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Child of Light - Análise

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Child of Light é um jogo que desde o seu anúncio me chamou a atenção. Um novo título que a Ubisoft oferece aos jogadores, mas além de um jogo, representa algo inovador e interessante que nos faz querer experimentar. Um jogo que tenta oferecer novidades ao jogador. Porém se Child of Light alcançou essa expectativa em seu lançamento, é o que vamos descobrir agora.

Primeiramente o jogo se trata de um conto de fadas sombrio, onde Aurora, nossa protagonista, acorda em um mundo estranho após adormecer em seu quarto, vítima de uma maldição realizada pela sua madrasta cruel. Sendo assim, podemos dizer que Aurora é uma simples garota que busca incansavelmente voltar para casa, enfrentando caminhos e inimigos desafiadores.

Após esse evento traumático, a jovem princesa Aurora encontra-se sozinha na terra desconhecida de Lemuria. Ela logo encontra um homem estranho gentil e misterioso, além de uma série de criaturas fantásticas que inclui um vaga-lume falante chamado Igniculus (que é controlado tanto pelo analógico direito ou por um segundo jogador em um controle separado). Um conto de fadas simples que assume um tom muito mais escuro quando a história avança.





Da mesma forma, o jogo começa com cuidado o suficiente, com uma exploração de controles básicos e diversos conceitos de jogo antes da introdução gradual de estratégias de combate, oferecendo mais adiante uma dificuldade gradualmente mais difícil.

No entanto, o sistema de combate demonstra muito potencial para aqueles que querem explorar as suas nuances, onde tudo começa a ficar mais interessante porque cada ação leva tempo para ser executada, o que determina a rapidez com que seu personagem se move através da seção a fim de que a ação escolhida seja tomada.

Vamos perceber que Igniculus não é um simples personagem, mas alguém que está sempre presente na tela e sempre pronto para colaborar. O vaga-lume falante realiza várias funções e é muito útil principalmente para iluminar ambientes escuros e coletar partículas emitidas por flores quando são tocadas por Aurora. Sua principal característica, no entanto, é cegar os adversários durante os combates.

"Graficamente o jogo oferece um visual fascinante, sempre com um certo cuidado na realização de determinados movimentos de Aurora."



Logo estaremos familiarizados com o sistema de comandos, principalmente em relação aos combates, inspirado totalmente em jogos JRPG. Além de combates também enfrentaremos inúmeros desafios ao lado de Igniculus, que nos ajuda a resolver alguns quebra-cabeças para progredirmos. Outros personagens irão se juntar a aventura, mas apenas dois deles poderão estar ao lado de Aurora na hora do combate.

O sistema de evolução é bem simples: em cada nível será atribuído um ponto de habilidade para gastar, que se expande gradualmente ao longo da aventura. Algumas caixas presentes no jogo correspondem a aumentos de atributos como pontos de vida ou magia, outras caixas aparecem em versões mais poderosas de habilidades que você já possuí. Tudo isso é gerido facilmente e o mesmo vale para os equipamentos. Outros objetos também estão disponíveis, mas se encaixam em diversos itens colecionáveis.

Graficamente o jogo oferece um visual fascinante, sempre com um certo cuidado na realização de determinados movimentos de Aurora interagindo com a paisagem, que oferece resultados fantásticos. Se encantar com o imenso cabelo vermelho de Auroa ao vento é simplesmente sensacional. Infelizmente o restante do elenco só é visto em cenas de combate ou diálogos estáticos. oferecendo pouco entretenimento ao jogador.

"O jogo é totalmente localizado para o português com uma narrativa contada sempre através de rimas. "



O jogo é totalmente localizado para o português com uma dublagem típica de alguns contos de fadas, ou seja, a narrativa é contada sempre através de rimas. Algo que vai nos divertir por cerca de 10 horas de jogatina.

Posso dizer que Child of Light é realmente um jogo bem sucedido e realmente oferece algo diferente, sem ousar demais. É um jogo divertido, com boas batalhas e quebra-cabeças inteligentes. É um conto de fadas sim, mas vai agradar até mesmo os marmanjos dispostos a explorar esse novo conceito demonstrado pela Ubisoft. É um título fortemente recomendável.