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Não julgue um jogo pelos seus gráficos



O lançamento de uma nova geração de consoles desperta paixões, curiosidade e expectativa. Como elas são bem espaçadas, com intervalos geralmente de cinco anos, o poder de processamento aumenta muito entre um console e outro. De carona, a qualidade dos gráficos acompanha essa evolução, mas até que ponto ela justifica um novo equipamento?



Se você quiser o melhor em gráficos no fim de 2013, começo de 2014, não será o recém-anunciado PlayStation 4 a máquina a ser comprada. Nem qualquer outro vídeo game já disponível. Hoje, o computador detém esse título e (a julgar pelo que foi mostrado no evento em que a Sony revelou a nova iteração do seu console doméstico) deverá manter a coroa nessa próxima geração.



Isso se explica da seguinte forma: placas de vídeo são atualizadas anualmente. Desde 2005, quando a atual geração de consoles (PS3, Xbox 360, Wii) foi lançada, elas evoluíram a passos largos. Jogos desenvolvidos com os computadores em mente, como as franquias Crysis e Battlefield, mostram que o visual de um jogo pode chegar a níveis assustadoramente realistas hoje. O PlayStation 4 e novo Xbox chegam para igualar o patamar atual, e não para mexer com ele.



O mais importante nessa discussão, porém, é até que ponto o visual tem peso em um jogo. Dos gráficos pixelados e restritos a 256 cores dos consoles de 8 bits da década de 1980, até os ultrarrealistas para PC do ano passado, muita coisa mudou. A essência de um jogo, não -- ele pode ser um passatempo, uma história interativa bem contada, uma lição de vida. A parte visual, englobando técnica, estética e outros aspectos que geram o que vemos na tela, é um dos artifícios para se construir esses micro-universos que tanto nos fascinam, mas não é o único.



Existem jogos que exploram o poder gráfico dos processadores e placas de vídeo ocultos nessas caixinhas de plástico para serem memoráveis. Os dois FPSs (First Person Shooter) citados acima, Crysis e Battlefield, são bons exemplos dessa abordagem. O diametralmente oposto também vale. Quanto um jogo como To The Moon, desenvolvido no arcaico RPG Maker, perde em termos de emoção e conexão com o jogador por não ter gráficos de última geração? Nada. No mesmo sentido, jogos com visual complexo e uma pegada mais artística, ainda que tecnicamente mais simples, acrescentam outras interrogações a essa pergunta fundamental sobre o peso que o visual tem na qualidade de um jogo. Pegue aí os títulos da Klei (Shank, Mark of the Ninja, Don't Starve). São lindos, são leves, qual o problema?



Parafraseando um velho ditado que diz que não se julga um livro pela sua capa, podemos dizer que um jogo não deve ser avaliado pelos seus gráficos.


Fonte: Redbull

Comentários

05 Mar, 2013 - 21:03

Comentários

RobertoMoura 07 Ago, 2013 08:48 0

Aproveito para parabenizar a Tribo Gamer pelo excelente trabalho que vem fazendo nas traduções.
Absolutamente profissional e com perfeita qualidade.
Continuem assim.

RobertoMoura 07 Ago, 2013 08:39 0

Concordo que não devemos julgar um jogo pelos seus gráficos.
É só pensarem naquele jogo antigo "Grim Fandango"...
Sem gráfico de primeira, apenas desenhos tipo cartoon e com uma história alucinante sobre corrupção no pós-morte, antes de ir para o céu ou o inferno.
Tenho o original e, infelizmente, até hoje, busco na net como jogá-lo em windows 7.
Prá mim, vai ser difícil superar a história desse jogo antigo.
No mais, os gráficos do Crysis 3 são excelentes, porém, em minha opinião, acho que Crysis já foi mais desafiador.
No 3 ele tem muitas tralhas que acabam "facilitando" demais o jogo, inclusive, podendo atirar enquanto está camuflado. Não gostei disso.
Mas é só minha opinião. :)

andrerizzo 29 Mar, 2013 10:36 0

ate hj sem traduçãoo.. puiuuutz

Rafaelxs 09 Mar, 2013 21:50 0

kronus005
volte para a game vicio vei --'
Aqui não é a bagunça que é lá, onde é só ver uma pessoa com uma opinião diferente que você, já sai xingando!! Pra ficar aqui aprenda a respeitar as opiniões dos outros!!

thzsoares 09 Mar, 2013 20:05 0

tem jogo para todo gosto.........................................................

djeici 09 Mar, 2013 17:59 0

Sera que este jogo vai rolar em uma placa grafica GTX 225 ?
PARA QUEM TEM ESTE TIPO DE PLACA POR FAVOR ME ESPLIQUEM

tharoba 09 Mar, 2013 09:50 0

jogos com muitos graficos as vezes falta historia, tipo crysis. vc sai matando sem saber pq, games (pra min) nao presisam de graficos e sim diversao e historia para eu entender pq eu to matando, correndo,etc! tipo cod,spec ops,e outros semelhantes onde tem boa historia!

kronus005 08 Mar, 2013 12:03 -1

billy coen na epoca do playstation 1 ainda acorda meu filho jah estamos no ps4 se nao gosta do resident 6 cala a sua boca e volta pra epoca do super nitendo resident 6 ta otimo

juca insanity 07 Mar, 2013 22:40 0

o jogo sendo bom e ma manter presso a ele já basta ,independentemente de graficos,prefiro o ultimate mortal kombat do mega driver do que o mk 9,residente 4 do q esses bunitinho s aew.........

Billy Coen 07 Mar, 2013 18:53 1

Jogos tem que ser divertidos nao importa o grafico, sou mais o Resident evil 1 quadradao do que aquela ***** que e o 6.

andreprado 07 Mar, 2013 08:43 0

Acho que esse assunto sempre vai estar presente, mas essa combinação é rara, o conjunto de idéias para se criar um jogo e que possa agradar ao máximo para que ele tenha sucesso. Particularmente prefiro os gráficos o mais realista possível, porém caso não tenha, não tem problema. Acho que esse também não é o principal motivo na criação de um jogo (porque também existe um certo inve$timento) Como já falaram aqui, tem a imersão, a jogabilidade, a história, e por ai vai. Itens tão importantes quando gráficos. Sobre os jogos acima, gosto muito dos 2, sendo que ambos são da EA, empresa que investe muito e espera esse resultado realista. Far Cry 3 também acho um bom exemplo de FPS muito divertido.

avmunico 06 Mar, 2013 23:33 0

Olha só, tenho pc, tenho uma boa placa de vídeo, e sou gamer desde o cce, e hj por coincidência eu estava jogando contra III do snes, mas tb curto gráfico, e acho q existem jogos de gráficos muito bons, com histórias muito boas, é que o pessoal só fala do que dá errado...