"TVs tradicionais vão se tornar inviáveis", diz criador do Oculus Rift
Sabe aquele sonho de consumo alimentado por uma belíssima TV de LED com uma quantia obscena de polegadas? Bem, é provável que esse ideal tenha um prazo de validade bem mais curto do que se poderia imaginar. De acordo com o fundador da Oculus VR — responsável pelo badalado Oculus Rift —, Palmer Luckey, os televisores tradicionais devem se tornar "inviáveis" dentro de "uma ou duas décadas".
"Por que motivo você compraria uma TV com 60 polegadas?", questionou Luckey em entrevista ao site Maximum PC, no que diz respeito aos custos necessários para desenvolver e comercializar um aparelho de TV típico. "Mesmo que ela saísse por um preço relativamente baixo, os custos em logística e com a manufatura dos materiais brutos ainda seriam muito elevados."
Realidade virtual: mais barata e mais portátil
Por outro lado, "um aparelho de VR [realidade virtual, na sigla em inglês] será muito melhor e muito mais barato, e você poderá levá-lo para qualquer lugar". De fato, mesmo uma das vantagens mais óbvia das TVs atuais, a possibilidade de várias pessoas assistirem ao mesmo conteúdo simultaneamente, foi rebatida pelo desenvolvedor — que acredita que mesmo isso deve ser oferecido pela realidade virtual em breve.
"É tudo uma questão de o quão boa será a realidade virtual", ele continua. "Eventualmente, a realidade virtual vai se tornar boa o suficiente — tão convincente quanto a própria vida real, ou pelo menos algo próximo disso." De acordo com ele, mesmo a simulação de "se sentar em uma sala para assistir à TV" deve se tornar possível em algum momento.
A Oculus VR foi fundada em 2012, e acabou recentemente adquirida pelo Facebook por vultosos US$ 2 bilhões — com o objetivo de transcender os jogos eletrônicos, eventualmente dando origem ao que Zuckerberg chamou, em release oficial de imprensa, de "a plataforma de impacto social mais forte de todos os tempos".
Já o próprio Oculus Rift ganhou recentemente um novo kit de desenvolvimento — mais enxuto e com bem menos fios, vale dizer —, o qual pode ser adquirido via pré-compra por US$ 350, com distribuição para julho. Já a versão final, para os consumidores, deve chegar em algum momento entre o final de 2014 e o início de 2015.
tHIAGO16 19 Abr, 2014 21:52 1
kamuidc 19 Abr, 2014 16:18 1
marlon_tho 19 Abr, 2014 13:55 2
Taranto 19 Abr, 2014 13:05 2
akumariper 19 Abr, 2014 11:37 6