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Eu dei alguns tiros com a incrível arma para Oculus Rift e fiquei bem impressionado

Se você tem uma relação antiga com os games, provavelmente já uso um controle em forma de arma alguma vez. Esses controles são legais, mas graças ao Oculus Rift e à Trinity VR Magnum, vão ficar ainda melhores.

Da mesma forma que a antiga Nintendo Zapper ou a Stunner para Sega Saturn, a Trinity VR Magnum é um controle no formato de arma para jogos de tiro. Ela tem um gatilho e alguns botões, além de um par de direcionais. O controle se parece muito com os controles em forma de armas antigos, mas a maior diferença é que até agora você só podia apontar sua arma de plástico para a tela.

As armas de luz antigas usavam um sistema simples de colocar quadros pretos (com pontos brancos para os alvos) para indicar ao fotorreceptor na arma de brinquedo que ela está apontada para o lugar certo. As soluções mais modernas, como o controle do Wii, permitem arrastar a mira através da tela como se fosse um mouse. Mas a Magnum não usa nada disso, porque ela não precisa ser apontada para a tela. Em vez disso, ela usa uma câmera externa para controlar a posição da mira em relação à sua visão. O efeito é incrível.

A primeira demo que testei era um alvo simples. Eu não tinha nome, rosto e nem braços, mas estava de forma inexplicável sozinho em um campo cheio de explosivos. Foi então que comecei a atirar com a arma.

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A coisa mais imediata e incrível sobre usar a Magnum é que você não precisa segurá-la de frente para a tela. Parece que você está segurando a arma através da tela. É como entrar no jogo com sua arma de plástico em vez de interagir com uma janela. É incrível como parece natural.

A demo da Trinity VR foi simples, a arma apenas flutuava no cenário e não havia personagem, o que tirava um pouco a graça. Ela não era tão imersiva quanto a demo do Project Morpheus. Mas com braços e dedos bem modelados, é fácil de ver o quanto esta arma poderia ser convincente.

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Talvez a coisa mais maluca talvez seja a possibilidade de segurar a arma verticalmente, o que pode causar mudanças significativas no gameplay. Estou tão acostumado com os shooters tradicionais, nos quais a mira sempre está no centro da tela, que no começo olhei para baixo na visão virtual girando na minha cadeira, como se minha arma e meu campo de visão fossem uma coisa só.

Depois de algum tempo eu percebi que poderia atirar em qualquer coisa que pudesse ver, mas também naquilo que não podia. Comecei olhando para um lado e atirando para outro, balançando minha mão até ouvir um estouro em outra direção. Mesmo que não seja uma opção da demo, é fácil ver como a arma poderia ser usada em trincheiras ou em campos cegos quando se está atrás de uma cobertura. Essa nova liberdade foi muito legal de conhecer. Foi como descobrir que o mundo é mais do que podemos ver.

Nesse ponto fui para a segunda demo, um shooter psicodélico em que você atira nas coisas enquanto pilota um tipo de nave espacial. Me senti em casa.

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Como você pode ver, a Trinity VR Magnum que usei nos testes ainda está em estágio inicial de desenvolvimento. O que eu experimentei foi o primeiro protótipo funcional. A estrada para chegar ao produto final ainda será pavimentada, por mais que demore um tempo, já que o projeto chegou na última semana ao Kickstarter.

Quando ficar pronta, a Trinity VR pretende não apenas dar uma aparência melhor ao produto, mas também vendê-lo por um preço baixo. Por menos de US$ 100, ou ainda menos. Enquanto a Magnum é incrível e potencialmente revolucionária, ela não é exatamente uma ideia única. As armas de detecção de movimento não são exatamente novas e é bastante óbvio que ela seria feita para o Oculus Rift. O desafio da Trinity VR é ser a primeira, a melhor e mais difundida.

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Ela começou bem. A Magnum funcionará com qualquer webcam velha jogada em sua casa, o que ajuda a reduzir o custo. Ela também deve sair junto com a versão para consumidores dos Oculus Rift. A Trinity VR está no caminho certo para ser a arma da Oculus, se os desenvolvedores a receberem bem.

Mas existe um empecilho em potencial. Segundo rumores, a Oculus VR pode estar trabalhando em seus próprios controles de movimento e se um deles for uma arma, isso pode ser fatal para a Magnum. Seria prudente segurar seu dinheiro por enquanto.

Independente de quem for fazer a arma definitiva para o Oculus Rift, a tecnologia baseada em movimentos já existe e já é incrível, ela só precisa de um orçamento maior, melhores peças e mais mentes dedicadas ao trabalho. Eu não fico tão animado com uma arma de plástico desde a primeira vez que joguei Duck Hunt.

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* Por Eric Limer, do Gizmodo

Fonte: Kotaku

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23 Jul, 2014 - 14:06

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