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Estudo comprova xkcd: comentaristas do YouTube são os piores



A internet, assim como o álcool traz à tona o melhor e o pior do Ser Humano. Quer dizer, dizem, ainda estou pra ver o melhor, ou mesmo o razoável. Essa incrível ferramenta de comunicação transforma pessoas antes racionais em monstros raivosos. Quem já foi ameaçado de morte por pré-adolescentes por fazer uma piada com o Justin Biba sabe o que é isso. Futebol, política? Geram muito mais violência do que guerra.

Protegidos pela pseudoimpunidade do anonimato comentaristas de internet falam as maiores barbaridades, mas piora. Mesmo quando assinam comentários via Facebook, colocando a cara na rua e a bunda na janela, não se preocupam com as consequências, vide qualquer matéria que envolva Nordeste. Gente com um monte de álbuns "Férias na Bahia" vomita discursos de ódio que, se fossem exercidos no mundo real teríamos um país mais dividido que os Bálcãs nos Anos 90.

Dentre os vários sites e redes, a média é horrível. Eu digo que o pior do pior, a forma mais inferior de vida são os comentaristas de portais brasileiros de notícias. Em termos de serviço específico é seguro afirmar que não há vida inteligente no Yahoo Respostas, mas o campeão é o YouTube.

Não importa o que você poste. Vídeos de gatinhos conseguem atrair os mesmos comentaristas racistas, homofóbicos, intolerantes, nazistas, xenófobos de sempre. Gente disposta a externar ódio e frustração, que para tentar aplacar suas vidas miseráveis hostilizam criancinhas brincando.

Agora três pesquisadores, Mike Thelwall, Philippe Mongeon e Cassidy R. Sugimoto decidiram colocar no papel e medir esse ódio todo.

A metodologia foi simples, apesar de trabalhosa.

Eles estudaram 595 vídeos TED Talks, aquela conferência de gente muito mais esperta do que eu, você ou o Roger. É um material voltado para gente qualificada, você tem que ir atrás. São vídeos longos, com gente falando, mas arregimentam muitas visualizações. Há vídeos com quase 30 milhões de exibições.

Os vídeos também estão disponíveis no YouTube, e foi assim que compararam:

  1. Nos comentários no site oficial do TED 72% eram relevantes ao conteúdo do vídeo. No YouTube esse valor cai pra 57%.
  2. 5,7% dos comentaristas do YouTube praticavam insultos pessoais. No TED esse percentual ficou em 1%.
  3. 4% dos comentaristas do YouTube criticaram o palestrante mas não o conteúdo. No TED, 1%.
  4. 3,7% dos youtubeiros fizeram comentários relacionados com a "demografia" do palestrante. 1% no TED.
  5. 1,7% dos comentários do YouTube? Spam. 0% no TED.




Aqui o resultado completo:

Imagem

(clique para ampliar)


O link para o estudo completo você acha aqui.

A conclusão? NÃO LEIA COMENTÁRIOS. Se você usa Chrome, recomendo MUITO esta extensão, que oculta comentários do YouTube.

Fonte: Meiobit

Comentários

19 Out, 2014 - 16:15

Comentários

animecave 21 Out, 2014 02:50 0

na internet, as pessoas mostram como realmente sao dentro de suas mentes
se grande parte da humanidade fala esses horrores assim, é sinal de que a humanidade em si nao presta. se os olhos sao o espelho da alma, a internet é o espelho da mente, as pessoas q dizem essas barbaries, só nao fazem elas na vida real pq nao podem ou nao tem a mesma chance

europeter 20 Out, 2014 08:58 1

Os gringos falam isso porque nunca viram os comentarios da GV.

vallum 19 Out, 2014 21:05 4

Ainda acho que os comentaristas no Google Play são piores ainda.
Tem aquele que dá uma avaliação baixa e fala que ainda não testou, mas se for bom vai dar mais. Tem o outro que diz que o app não roda, é um lixo, uma bosta, mas tem um smartphone lixo, bosta. E pra finalizar, o cara que critica porque não tem o idioma Português.

Oh, céus...

crauzus 19 Out, 2014 20:38 1

Rael_MK escreveu:Eu sou testemunha disso, se der muita atenção e importância corre um sério risco de perder sua sanidade...

Joinha! Joinha! Joinha!

Rael_MK 19 Out, 2014 16:22 4

Eu sou testemunha disso, se der muita atenção e importância corre um sério risco de perder sua sanidade...