As melhores sequências e remakes criados por fãs
Aém de médico, louco e treinador de futebol, todo mundo também tem um pouco de diretor de jogos dentro de si. Afinal, quem nunca se questionou por que aquele game é daquele jeito ou por que o estúdio levou a jogabilidade para um lado quando seria muito melhor por outro? É algo natural e bastante comum. No entanto, sempre há aqueles que levam essa ideia muito mais adiante. Os chamados fangames não são nenhuma novidade por aí. São sequências, remakes ou um simples jogo inspirado em um universo já existente criado por alguém que queria ir além da experiência oferecida pelas empresas. Basta uma rápida pesquisa para você encontrar centenas de títulos feitos por fãs em sites de Flash ou em páginas de download.
E, em um mundo em que as muitas franquias estão cada vez mais sendo esquecidas — oi, Mega Man! —, esse tipo de lançamento pode ser a única maneira de impedir que uma série caia no ostracismo. É claro que muitas dessas tentativas de reviver um jogo são de qualidade duvidosa, mas sempre há aqueles que se destacam por serem tão bons quanto as obras originais.
Street Fighter X Mega Man é um exemplo disso. O estranho crossover em 8 bits surgiu da cabeça de um fã, mas a Capcom gostou tanto que decidiu transformá-lo em um dos títulos que seriam usados na comemoração dos 25 anos do robozinho azul. Outro desafio que os desenvolvedores de garagem enfrentam é o próprio tempo. Na grande maioria dos casos, eles são estudantes ou pessoas que trabalham em outras áreas e que levam a criação desses fangames em paralelo, o que torna a produção bastante lenta.
Outrora conhecido como um dos maiores ícones dos video games, Sonic vive um momento conturbado. Seus jogos não conseguem manter uma constante de qualidade e, enquanto há títulos muito bons, há outros sofríveis. E, enquanto a SEGA parece não saber o que fazer com o ouriço, um fã mostra que só é preciso se atentar ao básico. Sonic Fan Remix é um simples remake do clássico Sonic The Hedgehog 2. Só que, em vez de se enfeitar com milhões de firulas e alterar toda a mecânica da série, a releitura segue praticamente o mesmo caminho do título original, apenas fazendo melhorias em seu visual e pequenas atualizações em sua jogabilidade.
Mother 4
ndependente de você chamar de Earthbound ou Mother, a verdade é que a série é uma das mais negligenciadas pelas Nintendo. Ela possui uma base de fãs enorme, já é considerada cult e, ainda assim, a empresa se nega em trazer uma sequência ou um mísero remake ou remasterização dos títulos já lançados. O mais perto que tivemos disso foi a chegada do game ao Virtual Console.
Para acabar com o sofrimento, um grupo de fãs decidiu fazer sua própria continuação. Mother 4 é um projeto tão grandioso que seu site oficial já conta com um teaser com cenas de jogabilidade, várias screenshots e até a trilha sonora para você já ir embarcando no clima da aventura.
Pokémon Generations
Podemos resumir este jogo como o Pokémon que todos querem, mas que a Nintendo nunca fez. Afinal, quem nunca sonhou em sair em sua própria jornada em um mundo tridimensional, repleto de detalhes e encontrando criaturas em tempo real e não dentro do velho sistema de turnos?
É claro que Pokémon Generations ainda tem muito o que melhorar, mas ele ganha pontos apenas por tornar possível o sonho de toda uma geração. Além disso, o fato de ele ter um ambiente multiplayer quase que ao estilo de um MMO torna o clima de batalhas e de rivais bem mais próximo daquele que o desenho nos apresentou.
Pokémon Type:Wild
Já Type:Wild usa um lado pouco explorado do universo de Pokémon: as lutas. Tudo bem que a ideia da série é o treinamento e todo o processo de fazer com que um monstrinho qualquer se transforme em uma fera imbatível, mas o cerne continua sendo as rinhas propriamente ditas.
or isso, em vez de fazê-lo viajar pelo mundo em busca de centenas de criaturas, este jogo resume tudo à pancadaria — bem ao estilo Digimon Rumble Arena. Assim, se você não quer firula de turnos e atributos, já pode colocar os bichos para cair na porrada sem qualquer ressentimento.
The Legend of Zelda: Echoes of Aurelia
Minish Cap pode não ter alcançado o mesmo glamour dos demais The Legend of Zelda, mas certamente possui sua fiel base de fãs. Tanto que um grupo deles decidiu reaproveitar a estética do jogo de Game Boy Avance para criar uma aventura inédita do herói de gorro verde.
Echoes of Aurelia traz uma trama totalmente inédita, mas não se propõe a ser um capítulo a mais na já confusa cronologia da série. Tudo o que ele faz é contar uma boa história — que envolve o mundo dos sonhos e uma nova raça de inimigos — e aproveitar tudo aquilo que aprendemos a amar em termos de mecânicas nessas mais de duas décadas.
Streets of Rage Remake
Outro fangame que estava tão bom que incomodou a dona da série. Os desenvolvedores uniram tudo aquilo que funcionou nos três primeiros títulos da franquia, ampliaram a lista de personagens disponíveis e ainda pretendiam expandir com a criação de novos cenários.
E, apesar de a SEGA ter forçado o fim do jogo, várias versões não finalizadas foram liberadas, então ainda é possível conferir o remake, por mais que ele não tenha todo o esplendor que havia sido prometido inicialmente. Melhor que nada.
Saint Seiya Ultimate Cosmo
Fãs dos guerreiros protetores de Athena preparem-se. Saint Seiya Ultimate Cosmo é uma versão do famoso motor de games de luta (M.U.G.E.N) que traz para você os Cavaleiros do Zodíaco em batalhas alucinantes. Nele, existem diversos cenários que também estão presentes na animação e personagens com golpes e movimentos inspirados no Anime, que fez e ainda faz muito sucesso no Brasil.
O jogo final contará com diversos guerreiros, incluindo os cinco Cavaleiros de Bronze principais, os 12 Cavaleiros de Ouro, os sete Guerreiros Deuses de Asgard (além de Bado de Alcor), os sete Marinas, Poseidon, os Cavaleiros da Coroa do Sol (que protegem Abel) e Thoma de Ícaro —totalizando mais de 30 guerreiros no final.
Ghost N’ Goblins: Demon World
Este é o mais recente fangame a entrar na lista dos cancelados. Na verdade, o retorno de Ghost N’ Goblins estava fadado a isso desde o momento em que os criadores decidiram se aproveitar que a Capcom estava há algum tempo sem dar a devida atenção à série para lançar uma campanha no Kickstarter para financiar o projeto.
Era óbvio que os advogados da produtora iriam se mexer quase que instantaneamente, e a página do game na plataforma de arrecadação foi retirada do ar devido à disputa sobre os direitos do personagem. Um pena, pois Arthur merecia voltar em um título próprio.
israelg1 22 Out, 2014 01:58 1
igordomingos 21 Out, 2014 22:21 1
fedirenge 21 Out, 2014 12:21 2
hhstrane 21 Out, 2014 11:52 2
Edu0101 20 Out, 2014 20:07 3
e uma pena que esse remake do chrono foi cancelado =\
Voddy_D_Hunter 20 Out, 2014 19:51 3