Baixe agora o app da Tribo Gamer Disponível na Google Play
Instalar

[SPOILER]The Evil Within não era para ser um Survival Horror

O livro The Art of The Evil Within serve como mais do que uma coleção das artes do game, é uma verdadeira viagem por seu processo de desenvolvimento. Você já deu uma olhada na publicação em nosso unboxing, publicado nesta quinta (30). Mas, logo em suas páginas iniciais, está uma informação que poderia ter mudado tudo: inicialmente, o game não seria um Survival Horror.

Quem fala sobre isso é o próprio criador, Shinji Mikami, na introdução do livro. A transição para o gênero ocorreu quando o diretor percebeu que existia uma demanda dos fãs por esse tipo de coisa, mas aí, o título já estava em uma etapa um tanto quanto avançada de desenvolvimento. Conceitos como o Keeper, um dos principais inimigos do game, surgiram apenas da metade para o final da produção de The Evil Within e foram frutos justamente dessa mudança de direção.

Ruvik, um dos principais inimigos do jogo, seria um serial killer, e os conceitos abandonados exibidos em The Art of The Evil Within passam a impressão que a direção inicial seria algo semelhante ao recente Murdered: Soul Suspect, baseado na investigação e na exploração de cenários. Para facilitar o desenvolvimento do novo Survival Horror, veio a ideia de usar elementos da mente do vilão para compor os inimigos, com a história de assassinatos também sendo aproveitada.

O título já estava na metade de sua produção quando se transformou em um Survival Horror. Assim, os desenvolvedores de The Evil Within na época, ainda conhecido como Project Zwei, tentaram colocar lado a lado artistas, programadores e modeladores 3D, com todos esses trabalhos sendo realizados de uma só vez, de forma a acelerar o processo. Muitos dos designs vistos no livro, por exemplo, foram desenhados ao mesmo tempo em que eram colocados no game, o que se provou um desafio mas também uma forma mais veloz de se fazer as coisas.

Imagem

Foi aqui que entrou a artista Ikumi Nakamura, a responsável pela idealização de inimigos que viraram a cara do game, como Laura e o próprio Keeper. Inspirada pelo horror japonês, também foi dela a ideia de usar arame farpado em todo o jogo, assim como dar um ar retro para o detetive Castellanos, de forma a deixa-lo poderoso, mas ao mesmo tempo, não torna-lo superior.

Mudanças na trama

Um ponto importante também foi modificado da metade para o final do desenvolvimento. Essa informação, porém, pode representar spoilers, por isso, só prossiga daqui em diante caso já tenha finalizado o game ou, pelo menos, esteja avançado nele.

Imagem

No livro, Mikami cita o campo de girassóis como um de seus cenários preferidos de The Evil Within. Originalmente, aquele seria um local de tortura mental para Castellanos, já que ele se sentiria culpado por ter sido o responsável pelo início do incêndio que vitimou a irmã de Ruvik e o deixou com marcas para sempre. Seria esse, inclusive, o motivo para as ambições assassinas do vilão e seu ódio constante pelo personagem.

No game, porém, isso foi modificado com a introdução do STEM, um sistema que conecta a mente das pessoas à de Ruvik. É daí que vêm todos os inimigos do título, os Haunteds comuns são cobaias de testes e suas memórias de familiares, amigos e amantes. O restante dos oponentes circula entre temas comuns: fogo, tormenta, assassinato e submundo, que também se estendem a toda a experiência.

The Evil Within faz bonito quando o assunto é terror, apesar de perder bastante a mão nesse aspecto em seus capítulos finais. Confira a análise completa do título e também um gameplay, que mostra exatamente um destes momentos tão criticados.

Fonte: Newgameplus

Comentários

30 Out, 2014 - 16:43

Comentários

RSdiLucena 31 Out, 2014 21:13 0

Correlação a versão PC a ultima atualização corrigiu a maioria dos problemas.

luizzulato 31 Out, 2014 13:18 1

Acho que só eu aqui não curte o game...
Vou falar da versão PC, o jogo veio muito bugado e com vários defeitos gráficos. Em relação a configuração extremamente limitada o jogo te obriga a jogar com as tarjas pretas e as constantes lagadas de FPS que dá, por ter tido travamento em 30FPS. Fora que pelo menos na versão do PC tinha muita coisa que sujava a tela para esconder objetos que foi muito mal feito como o chão e algumas coisas em mesas e comodas. A história do game para quem não é fluente em inglês deixa também a desejar e o final não surpreende.

Mas, o game tem ótimas coisas, como os monstros serem diferentes, não são zombies e nem possuídos, Ter a mulher do "O grito"(para não dar spoiler) foi ultra massa fugir dela, O keeper então que sinistro. A jogabilidade lembra muitos os antigos games como Sillent Hill e RE antigamente. O desfecho é legal apesar de ser bobo. Vale a pena pagar 90$, Não. Mas vale a pena jogar sim. Nota 8,2 ;D ME JULGUEM!!!!

Sihadeko 31 Out, 2014 11:31 -1

Jogo visualmente muito bonito e detalhado, digo que gostei bastante, mas o terror deixou a desejar, nada comparado a tensão que se sente a jogar Dead Space ou Doom 3, os inimigos são lentos estupidos, e se você focar dano e crit na Handgun ela fica OP muito antes da metade do jogo e não se precisa de mais nada alem de boa mira, fica extremamente facil.

bboyandrecris 31 Out, 2014 11:09 1

cara game da hora estilo silent hill e bom.

Kravin 31 Out, 2014 10:39 0

Ótimo Survival Horror. Lembra muito os antigos Resident Evil's !

Gogetareborn 31 Out, 2014 04:35 1

Não era pra ser survival horror e não foi. =)

Brincadeira, não me apedrejem!

senhorwg 30 Out, 2014 19:03 2

Bom pra mim e pra quem curte o survival horror Joinha!