Suécia pode adotar classificação de “sexista” para jogos do país
Um dos debates do momento na indústria de games é a questão de que videogames precisam deixar de utilizar esteriótipos de gênero e parar de serem sexistas para ser melhor aproveitado por todo o seu diverso público, e a Suécia já começou a pensar em uma forma disso acontecer.
A organização que controla o mercado de games do país, a Dataspelsbranchen, conseguiu um patrocínio de aproximadamente R$ 88 mil da agência de inovação Vinnova que deverá ser implementado em um plano para acabar com o problema de desigualdade de gênero nos jogos produzidos no país.
Inspirada no Teste de Bechdel, que analisa filmes e livros para saber se as mulheres presentes falam sobre algo que não seja homens, a Dataspelsbranchen trabalhará com diversos estúdios locais para analisar como os jogos estão retratando personagens femininas e questões de gênero.
Anita Sarkeesian e sua série de vídeos mostram grande parte dos sexismos nos videogames
Em conversa com o jornal The Local, o gerente de projetos da organização, Anton Albiin, explicou que ainda não se sabe se games produzidos na Suécia receberão alguma classificação de "sexista" ou se empresas que promoverem a igualdade receberão algum certificado para ser melhor vista pelos consumidores, mas afirmou que essa estratégia é a primeira do mundo.
"Não conheço outro projeto no mundo que faz essas perguntas e queremos que a Suécia seja a primeira na área", disse Albiin.
Ainda segundo o gerente, a Dataspelsbranchen poderá utilizar a estratégia para ver os processos utilizados por desenvolvedores para promover a igualdade de gêneros e a diversidade com o intuito de "ajudar outros a aprenderem com essa inovação".
Quando perguntado sobre a preocupação (aka mimimi) de jogadores que acham que isso irá acabar com os games, Albiin respondeu que "jogos podem sim ser sobre fantasia, mas também podem ser muito mais do que isso. Eles também podem ser uma forma de expressão cultural – refletindo a sociedade ou a sociedade que quer ter. Jogos podem nos ajudar a criar locais de trabalho com mais diversidade e a mudar o jeito de vermos as coisas".
No momento, estou fazendo minhas malas para ir morar na Suécia. E você?
peplegal 15 Nov, 2014 00:37 0
Houve um tempo, em que defender grupos sociais historicamente reprimidos era perigoso...e aqueles que fizeram merecem ser lembrados.
Defender a Liberdade dos Negros durante o período da Escravidão não era pra qualquer um. O cara tinha que ter c.u.l.h.õ.e.s ...e certamente iria se ferrar.
Defender as Mulheres em sociedades Patriarcais é arriscado - Poucos se aventuraram nisto, e merecem ser valorizados pela Coragem.
PORÉM...
Atualmente isto virou Palhaçada - O carinha botando banca de bom moço, de "socialmente consciente", adota a postura HIPÓCRITA de sair defendendo estes mesmos grupos em sociedades que já nem são tão Discriminatórias assim.
Fazer isto na Europa e Américas é fácil - Eu quero ver se o cara é realmente MACHO em fazer isto no IRÃ ! ! !
Estou farto desta mentalidade Hypster, fingindo "sensibilidade social", apenas pra ficar "Bem-na-Fita", pra ser elogiado pela sociedade.
Superioridade de Caráter se constrói com ações concretas... e não com blá-blá-blá !
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rivel-x 14 Nov, 2014 17:49 1
animecave 14 Nov, 2014 16:01 2
ja existe um orgao que contr**** a faixa etario dos jogos, esse negocio da suecia aí é inutil e desnecessario
efraimgc 14 Nov, 2014 14:35 4
soqueroeu 14 Nov, 2014 13:43 1
Ou será que ela está se referindo ao sexismo geral, tipo os dos games da BioWare em geral?
Rael_MK 14 Nov, 2014 13:33 7
Vai com Deus, continuo achando tudo isso ridículo e desnecessário, a classificação de um jogo não é local pra fazer protesto.