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Afinal, os apps para gerenciar a memória RAM no Android funcionam?



Se você é usuário Android, provavelmente já ouviu falar dos aplicativos do tipo "task killer", responsáveis por fechar apps instalados no celular ou ainda, gerenciar a memória utilizada por eles.

Muitos acreditam que usar um task killer pode deixar o celular mais rápido, mas a verdade é que eles não fazem tão bem assim. Essa ideia ocorre muitas vezes, porque a maioria dos usuários compara a memória RAM de um celular com um computador, contudo, elas se comportam de maneiras diferentes.

Como explica o PhoneArena, a memória RAM de um PC é uma unidade de armazenamento temporária que ajuda a manter os recursos de um programa rodando normalmente a cada nova ação que o usuário executa no programa, sem ter que voltar a carregá-los. É mais ou menos assim: se você inicia um navegador e abre uma nova guia, a primeira guia provavelmente vai demorar um pouco para abrir. Contudo, a segunda aba será carregada quase instantaneamente.

Deste modo, os computadores pessoais são realmente multitarefa e podem manter vários programas abertos em execução a todo custo, mesmo se ficarem sem memória. Para tanto, quando você abre um programa que precisa de mais memória RAM que o sistema tem livre no momento, no caso do Windows, por exemplo, ele vai deixar de carregar qualquer informação a partir da RAM que ele considere de prioridade baixa para, só mais tarde, quando tiver espaço na livre na RAM, retomar esses dados.

Para manter a RAM com alta performance, os usuários geralmente fecham processos desnecessários por gerenciadores de tarefa, o que consequentemente, deixa o computador mais rápido. No Android, essa ideia não se aplica.

O sistema operacional do Google foi projetado, por sua vez, para rodar aplicativos mais usados em um estado sem-ativo na maioria das vezes, para poder repassar notificações ao usuário em um tempo hábil. Cerca de 80 a 90% da memória é ocupada por algo que o Android considera, digamos, útil. Você pode tentar pará-los, mas acredite, eles vão voltar a funcionar em segundo plano.

Ao instalar um app do tipo "task killer", o que você faz é parar processos automaticamente, porém, eles voltam a funcionar "do zero" em seguida. Então enquanto o usuário pensa que está ganhando espaço na memória RAM, a verdade é que os apps ficam reiniciando a todo instante, o que não ajuda no problema. Exemplificando melhor, é como se você rodasse o task killer, ganhasse 75MB de RAM adicionais e resolvesse jogar algo. Você pode ter a ilusão que está funcionando, mas cedo ou mais tarde, o Android vai voltar a iniciar os apps em segundo plano.

Solução

Para otimizar o dispositivo, a dica é deixar os "task killer" de lado e manter instalado apenas aplicativos essenciais no seu dia a dia. Além disso, limpar o cache dos apps para excluir dados desnecessários uma vez a cada um ou dois meses pode ajudar. Mas cuidado: limpar frequentemente o cache pode ter o efeito similar ao de desses gerenciadores de RAM.

Aparelhos de entrada ou com memória RAM baixa, de 1GB por exemplo, são destinados a tarefas básicas e poucos aplicativos. Ainda de acordo com o PhoneArena, não adianta o usuário manter vários apps no smartphone e achar que vai ter um bom desempenho.

Fonte: Olhardigital/Uol

Comentários

30 Jan, 2015 - 18:26

Comentários

paulocaetano 31 Jan, 2015 11:43 1

Sim, com toda certeza muitos apps possuem uma inicializalção automática mesmo depois de encerrados.

Porem existe dentro desses próprios task killers a função inicialização automática, a qual pode ser removida dos apps e também existe alguns apps em que isso não surte efeito, e reativam mesmo assim, daí a melhor forma seria congelar o app no qual ele se mantem instalado mais totalmente parado até que descongele-o para usar novamente essa função precisa que o aparelho tenha "root" para ser executada.

sandrorato69 31 Jan, 2015 09:01 0

Valeu Pela dica!