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AC Syndicate acerta em focar no single player e no combate mais rápido

A franquia Assassin’s Creed tem um respaldo enorme no Brasil. A Ubisoft adotou uma periodicidade anual para lançar os jogos da série, que agrega uma das maiores comunidades do mundo bem aqui, em solo brasileiro. É natural que, diante de uma indústria que nunca bota o pé no freio e de um gênero que está saturado de mundos abertos, a franquia tenha lá seus altos e baixos – como foi o caso de Unity, no final do ano passado. A missão de Assassin’s Creed Syndicate é justamente conseguir a redenção.

A Ubisoft, que preza pela transparência e não escondeu as falhas de Unity, disponibilizou várias estações com Syndicate em seu estande da BGS 2015. E as promessas podem, de fato, se concretizar. Parece que os "ventos da mudança" estão vindo por aí.

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Foco no single player e movimentação mais leve: mudanças bem-vindas

O modo multiplayer apareceu após Assassin’s Creed 2. De lá para cá, melhorias foram implementadas, recursos foram retirados e outros foram acrescentados. Unity, por exemplo, reuniu as fórmulas "táticas" de recrutamento e até deu sobrevida à modalidade, mas verdade seja dita: Assassin’s Creed construiu seu mérito no single player, na densidade do enredo. E esse aspecto foi deixado para trás em Unity.

Face ao desafio de reconquistar a confiança dos fãs e de fazer jus ao legado que ela própria criou, a Ubisoft decidiu descartar o multiplayer para focar absolutamente no single player, uma medida que, a nosso ver, é mais do que válida, pois esse é o mérito da franquia. Além disso, o desgaste natural que aconteceu no gameplay ao longo dos anos – tecnicamente falando – seria inevitável porque os jogos da série seguem a mesma fórmula. É hora de mexer nessa fórmula, certo? Certíssimo, e foi o que a desenvolvedora executou.

A demo nos colocou no controle da personagem Evie Frye, que divide o protagonismo com Jacob Frye na Londres vitoriana. A atmosfera violenta, que é oriunda, em parte, pela Revolução Industrial (e os movimentos operários), está bem recriada. Os cidadãos não têm escrúpulos na "terra de ninguém" que é a Londres vitoriana, ambiente de Jack, o Estripador. Para não dar quaisquer spoilers da história (e esse é um quesito importante da série), vamos concentrar as palavras desta prévia no gameplay.



Desde o princípio, é admirável notar o cuidado que a equipe teve com o "peso" da movimentação, que costuma ser queixa de alguns jogadores. Agora, toda a parte gestual está mais leve, e isso se reflete em saltos mais inteligentes, investidas mais calculadas e combate que, ufa, está uma "manteiga" que só.

Unity teve suas falhas, mas também tem seus méritos. A descida rápida em segurança, por exemplo, é uma delas. Na verdade, todo o parkour do game está melhor. A receita foi mantida e aprimorada em Syndicate – e isso se traduz principalmente nos combates.

Porradaria rápida e brutal

O combate extrai grandes benefícios da melhor fluidez na movimentação. No trecho oferecido para jogatina, Evie precisava dar cabo de dois guardas para a obtenção de chaves que davam acesso ao interior de um castelo.

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O "senso de águia" continua ali, intacto, e é a melhor forma de detectar inimigos. Novamente é possível adotar uma abordagem sorrateira ou, se você preferir, dá para partir ao "modo Rambo" – que é muito bem-vindo aqui. A personagem usa um cassetete e os punhos para golpear os inimigos (além das lâminas escondidas, naturalmente). Tudo acontece num piscar de olhos, em frações de segundos. A fórmula à la Batman caiu muito bem; as esquivas, dessa vez, exigem um reflexo muito maior do jogador, já que os inimigos também se movimentam com mais rapidez.

Dá gosto ouvir onomatopeias de porradas e chutes mescladas com som de ferro esmagando a cara de alguém – o soco inglês também dá o ar de sua graça aqui. O combate melhorou substancialmente e ficou mais simplificado.

Outro destaque é um novo comando stealth. Ao apertar X (ou A no Xbox One), a personagem se agacha e caminha dessa forma até que você acione o botão novamente. Exatamente: agora você alterna esse comando. O acréscimo é bem-vindo porque economiza um dedo do jogador no controle, uma vez que você não é obrigado e ficar segurando o botão para que a personagem siga agachada.

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Gancho: novas possibilidades

Outra adesão bem-vinda foi o gancho. De cara, ele parece inofensivo, mas se mostra uma excelente opção para abrir leques de possibilidades na exploração e na abordagem em território inimigo.

Em nosso teste, por exemplo, subimos no telhado de uma das casas e eliminamos os inimigos silenciosamente. O alvo principal estava a alguns metros de distância, embaixo, cercado de guardas. O gancho permitiu que Evie atravessasse um longo percurso por cima dos inimigos despercebida. Do outro lado, o número de oponentes era menor. Utilizamos a descida segura, despachamos esses caras e alcançamos o alvo sem os outros guardas verem, pois estavam de costas. Missão cumprida com maestria.

Não confunda a utilização do gancho de Assassin’s Creed Syndicate com o de Just Cause ou o de Far Cry 4. O tempo de resposta não é tão imediato assim. Talvez seja possível fazer alguma referência aos jogos da série Arkham, em que Batman utiliza um gancho para se locomover entre ambientes horizontais. O gancho é preso do outro lado e, então, o personagem utiliza o cabo para atravessar. Em Syndicate, o método é parecido.

Vai vingar?

Ainda é cedo para dizer isso, mas os esforços da Ubisoft em tentar trazer a série de volta aos eixos já são nítidos nessas primeiras impressões. O fato de não haver um modo multiplayer é, na verdade, um ponto positivo, pois permite que a equipe trabalhe com muito mais afinco na campanha e em toda a densidade que ela traz.

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As mudanças na jogabilidade e a movimentação mais rápida, além do bem-vindo gancho, também são fatores que contribuem positivamente para um produto que pode vingar. Em tempo: testemunhamos pouquíssimos bugs no teste. Todos foram pontuais e naturais de um open world.

A redenção da Ubisoft será conhecida no próximo dia 23, quando Assassin’s Creed Syndicate será lançado para PlayStation 4 e Xbox One. A versão para PC chega em novembro.

Fonte: Bj

Comentários

10 Out, 2015 - 09:54

Comentários

campagnarot 11 Out, 2015 23:43 0

goiaba escreveu:
H o c u s escreveu:Não jogo nenhum assassins desde o brotherhood, acho que vou dar uma chance a esse!!


Completa pelo menos a história de Desmond cara...é uma boa


poise´, se fosse eu terminaria o AC Revelations e jogaria do AC III

se for jogar esse AC Syndicate, vai ficar meio perdido na história, se é q a Ubi tá criando alguma sequencia

Kelvin1991 11 Out, 2015 15:57 1

Dica para fazer um AC bom de novo: Para de fazer um por ano!

blayderjp 11 Out, 2015 15:55 1

Slyfer escreveu:Eu Joguei todos assassins e o Unity realmente foi o pior a jogabilidade dele pra mim é a melhor em termos de parkour mais dificultaram muito o sistema de combate e a historia super clichê sendo que a historia em si no mundo real já nem existe direito mais tomara q a Ubi de uma reviravolta pois eu gosto muito da serie !!

Sim únicas coisas que vi assim que ficou muito bom foi o novo parkour que ficou muito da hora, e o gráfico estava muito bonito isso não podemos negar. O combate realmente tava difícil no começo nd comparado com os anteriores como os do 3 e do 4 que eram muito fáceis, mas éramos compensados com combos muito "lindos". Eu particularmente gostava de mais de juntar uma galera e dar aqueles combos.

Slyfer 11 Out, 2015 15:11 0

Eu Joguei todos assassins e o Unity realmente foi o pior a jogabilidade dele pra mim é a melhor em termos de parkour mais dificultaram muito o sistema de combate e a historia super clichê sendo que a historia em si no mundo real já nem existe direito mais tomara q a Ubi de uma reviravolta pois eu gosto muito da serie !!

blayderjp 11 Out, 2015 00:52 2

Eu não queria, mas foi inevitável. Meu hype ta lá em cima com o Syndicate. Espero que a história seja incrível e os irmãos Frye sejam bastantes carismáticos (já gostei deles só de ver os vídeos), coisa que não houve em Unity, história fraca e protagonista nd carismático, que tentava ser um Ezio da vida que acabou ficando sem graça. Só acho que cada AC tem que ter seu protagonista com caraterísticas únicas que difere eles dos anteriores.

MaxRE_EVIL 11 Out, 2015 00:26 1

H o c u s escreveu:Não jogo nenhum assassins desde o brotherhood, acho que vou dar uma chance a esse!!

E eu só joguei o 1, quando me dei conta já tinha quase 10 sequências pro jogo Haha!

LRiccardo 10 Out, 2015 22:30 0

H o c u s escreveu:Não jogo nenhum assassins desde o brotherhood, acho que vou dar uma chance a esse!!

De uma chance para a tradução de kingdoms of amalur... -_- #falomesmo

TONY MIG 10 Out, 2015 16:01 0

tudo que peço é um enredo **** e uma história envolvente, não aquela ***** de enredo e história cagada que foi o ac unity!

senhorwg 10 Out, 2015 11:25 1

O unity me deixou tão irado e decepcionado q tive q exercitar a paciência, vamos aguardar esse novo ac: a redenção, ou não Mother of God!

goiaba 10 Out, 2015 10:40 0

H o c u s escreveu:Não jogo nenhum assassins desde o brotherhood, acho que vou dar uma chance a esse!!


Completa pelo menos a história de Desmond cara...é uma boa

H o c u s 10 Out, 2015 10:28 0

Não jogo nenhum assassins desde o brotherhood, acho que vou dar uma chance a esse!!

Cestarii 10 Out, 2015 10:25 3

Eu só espero sinceramente que este AC pelo menos chegue perto do que um dia a franquia foi. Como fã, não dispenso nem mesmo o Rogue e o Unity q me decepcionaram bastante. Mas sinto mto falta da Franquia que conheci. Queria mto que voltasse aquela qualidade que empolgava e me fazia completar o game pelo menos 2 vezes... =/

Quem sabe a Ubisoft comece acertando com esse e lance um próximo AC só em 2017