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The King of Fighters – Tudo o que você precisa saber sobre a franquia! – Parte 1

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The King of Fighters está prestes a ganhar mais um episódio em sua longa trajetória. The King of Fighters XIV será exclusivo para PlayStation 4 e trará os personagens em gráficos 3D.

Apesar do visual se afastar dos clássicos sprites que estamos acostumados, a jogabilidade promete trazer de volta o espírito do arcade para os consoles. Será? Só nos resta esperar.

Enquanto isso, vamos relembrar grandes momentos da franquia!

Dica do fã Juan Carvalho

Cosplayer na capa da matéria Shermie Cosplay

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O Início

A SNK Já era uma respeitada produtora de games, tendo em seu currículo títulos como Fatal Fury, Art of Fighting, Samurai Shodown e World Heroes.

Mas, em 1993, a empresa resolveu fazer uma brincadeira com seus fãs e colocou o protagonista da série Art of Fighting, Ryo Sakazaki como personagem jogável em Fatal Fury Special.

Os jogadores adoraram a ideia e a SNK resolveu levar adiante a ideia de produzir o seu próprio crossover.

Assim, surgiu The King of Fighters. Com lutadores dos consagrados jogos da empresa e novos personagens, criados exclusivamente para a nova franquia.

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The King of Fighters 94

KOF 94 foi o primeiro crossover de jogos de luta da história dos videogames.

O jogo trazia o conceito de times se enfrentando. Você escolhia uma equipe pré-definida com 3 lutadores e enfrentava outras equipes ao longo do torneio.

Não era possível alternar entre os lutadores durante a batalha, sendo assim o próximo personagem só entrava no combate quando o anterior era derrotado. Mas era possível realizar alguns golpes especiais em que os lutadores fora do combate saltavam para a tela e te ajudavam em alguma situação, como quando seu personagem está atordoado.

O game também inovou ao trazer o conceito de esquiva. Agora, além de bloquear os golpes adversários, você também poderia optar por simplesmente desviar deles. Apesar desse artifício garantir uma recuperação mais rápida, na qual um jogador mais experiente poderia encaixar um contra-ataque, a sua barra de especial não era enchida.

Quando sua barra estava cheia, você era capaz de soltar um Desperate Move, que causava um dano devastador no inimigo.

O primeiro jogo da franquia não faz parte de nenhum arco, mas apresentou os personagens que seriam utilizados nas tramas seguintes.

Vale lembrar que apesar dos times representarem países, os seus representantes não eram, necessariamente, nascidos no local. Um exemplo é o próprio time do Brasil formado por Heidern, Ralf Jones e Clark Still, sendo que nenhum deles é brasileiro. Mais tarde, o time foi renomeado para Ikari Warriors.



The King of Fighters 95

Entre os jogos KOF 95 a KOF 97 são contados os eventos da Saga Orochi.

O game não foi planejado para ter sequências e muito menos um arco de história, mas o primeiro jogo foi tão aclamado que os produtores voltaram sua atenção no desenvolvimento da trama e de seus personagens.

The King of Fighters 95 permitia que o jogador montasse o seu próprio time, não sendo limitado às formações obrigatórias do game anterior. Alguns detalhes de jogabilidade foram aprimorados e o jogo basicamente melhorou o que já era bom.

O grande destaque ficou pela introdução do Time dos Rivais, que trazia Billy Kane, Iori Yagami e Eiji Kisaragi.

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The King of Fighters 95

Durante o jogo percebemos a rivalidade entre Iori e Kyo, o protagonista da saga, apesar de não ser explicado de onde vem a implicância.

O pai de Kyo, Saisyu, que havia morrido no jogo anterior, foi ressuscitado por Rugal, o organizador do torneio, que todos pensavam estar morto depois de KOF 94.

Kyo é obrigado a matar seu próprio pai antes de enfrentar Rugal, que desperta um novo poder e se torna Omega Rugal. Kyo consegue enganar seu oponente desafiando-o a utilizar todo seu poder. O corpo de Rugal não suporta a energia misteriosa e ele acaba morrendo.

Depois da morte de Rugal, Iori diz que já sabia que isso aconteceria, já que apenas sua linhagem sanguínea seria capaz de controlar tal poder...

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The King of Fighters 96

The King of Fighters 96 apresentou algumas mudanças radicais em relação aos jogos anteriores.

O sistema de esquiva foi substituído pelo rolamento, dando mais dinâmica às lutas. Além disso, a distância da área das magias foi reduzida, sendo assim, o personagem deveria estar muito mais próximo do outro para que seu golpe fosse efetivo. Foi introduzido, também, o Super Desperate Move, que poderia ser utilizado quando a barra de especial estivesse cheia e a barra de saúde estivesse piscando, provocando um ataque muito mais poderoso. Novos personagens foram introduzidos e, logicamente, os gráficos foram melhorados.

Depois de abandonar seu time, no final do jogo anterior, Iori ressurge com duas novas companheiras Vice e Mature, ex-aliadas de Rugal. Agora, o torneio não era mais algo ilegal e underground. Ele passou a ser televisionado e patrocinado pela milionária Chizuru Kagura.

No decorrer do jogo, diversos fatos são apresentados para contribuir com o enredo da Saga.

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The King of Fighters 96

Orochi era um ser divino responsável por manter o equilíbrio no planeta. Decepcionado pelo que a humanidade estava fazendo com a Terra, a entidade resolveu acabar com a vida humana e, para isso, contava com a ajuda dos Hakkeshu, seguidores super-poderosos do Orochi.

Para evitar que a vontade de Orochi se concretizasse, 3 clãs se uniram para selá-lo: as famílias Kusanagi, Yata e Yasakani.

600 anos depois, o selo começou a enfraquecer e os Hakkeshu conseguiram se libertar. Aproveitando-se da rivalidade que existia entre as famílias Kusanagi e Yasakani, um dos Hakkeshu assassinou a esposa do líder Yasakani utilizando um disfarce Kusanagi e iniciou uma guerra entre os clãs.

Os Yasakani sabiam que não poderiam vencer os Kusanagi em poder e decidiram se aliar a Orochi para conseguir sua vingança. Um pacto de sangue foi feito. Os Yasakani mudaram seu sobrenome para Yagami e passaram a utilizar técnicas mágicas proibidas. Por isso, as chamas de Iori são roxas, diferente das de Kyo, que são vermelhas.

Junto com os novos poderes veio, também, uma maldição. Nenhum Yagami chegaria à velhice, morrendo todos no ápice de sua juventude. A maldição seria passada de geração em geração. Sendo Iori o último representante de sua linhagem, cabia a ele vingar sua família pelo que os Kusanagi haviam feito.

Como os Kusanagi e Yagami estavam em uma guerra familiar, coube aos Yata tentar impedir que Orochi se livrasse do selo. As irmãs Chizuru e Maki Kagura, descendentes dos Yata, foram atacadas pelo Hakkeshu Goenitz, que assassinou Maki e conseguiu quebrar o selo, liberando o espírito de Orochi, que precisava encontrar um hospedeiro digno.

Rugal foi o primeiro hospedeiro, mas acabou provando-se fraco para abrigar o espírito de Orochi.

Chizuru realizou o torneio para reunir Kyo e Iori e tentar selar Orochi novamente, antes que ele despertasse.

Iori descobre que Mature e Vice também são Hakkeshu, que monitoravam Rugal e agora o espionavam. Ao descobrir isso, o espírito de Orochi toma conta de Iori, que mata suas ex-parceiras em uma fração de segundo.

Assim se conclui KOF 96.

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The King of Fighters 97

Mais uma vez, KOF 97 aprimorou o que já havia sido apresentado nos jogos anteriores. Agora, também foi introduzido o modo avançado da barra de especial, onde o jogador podia acumular especiais e provocar dano extra.

O estilo de luta de diversos personagens foi alterado e novos golpes foram introduzidos. Quando um novo lutador assumia o lugar do anterior, no combate, o jogador podia ganhar ou perder uma barra de especial, dependendo da afinidade que os lutadores tinham entre si. Isso ajudou a enriquecer ainda mais o background de cada personagem.

Nesse jogo, foi introduzido o Time Especial, formado por Ryuji Yamazaki, Blue Mary e Billy Kane e o Time New Faces, composto por Chris, Yashiro e Shermie.

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The King of Fighters 97

No decorrer do jogo, descobrimos que Ryuji Yamazaki também é um Hakkeshu, mas ele decidiu não lutar ao lado de Orochi.

Também descobrimos que Leona é filha de Gaidel, outro Hakkeshu que não defendia Orochi e preferia viver pacificamente. Quando Goenitz visitou a vila de Gaidel para convencê-lo a quebrar o selo Orochi, percebeu que Leona possuía traços da linhagem de Orochi e despertou o poder oculto da garota, que assassinou toda sua vila, incluindo seu pai, com as próprias mãos. Por pouco, Leona não perde a sanidade e desperta sua ira novamente, mas Ralf e Clark conseguem acalmá-la e ajudá-la a controlar seu poder.

No final do torneio é revelado que o Time New Faces é formado por Hakkeshu que pretendem despertar Orochi de uma vez por todas. Apesar de Kyo, Chizuru e Iori unirem forças e derrotarem o trio de Hakkeshu, Orochi consegue despertar e possuir o corpo de Chris.

Mesmo com todo o poder do Orochi, Chris é derrotado, mas consegue despertar a fúria de Iori e ordena que ele mate seus amigos.

Mas Iori consegue controlar seu sangue e ataca Orochi. Percebendo que Iori não conseguirá selar a divindade sozinho, Kyo se sacrifica e sela Orochi de uma vez por todas. Kyo desaparece e Iori parte em sua busca, encerrando assim a Saga Orochi.

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The King of Fighters 98

Com a Saga Orochi concluída, a SNK decidiu criar o primeiro Dream Match dentro da franquia The King of Fighters.

Em KOF 98, a história foi deixada de lado e praticamente todos os personagens que haviam aparecido anteriormente retornaram, mesmo se estivessem mortos.

O interessante é que a versão americana do jogo trazia um resumo da Saga Orochi, sendo assim, quem perdeu os eventos dos jogos anteriores poderia acompanhar toda a história à partir desse jogo, mesmo que ele não estivesse envolvido com os eventos da Saga.

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Trilha Sonora

Além da história riquíssima em elementos dramáticos, The King of Fighters sempre se destacou por sua excelente trilha sonora.

Cada time possuía temas que ditavam o ritmo do combate e te deixavam no clima da luta.

Personagens como Kyo, Kim e o Time Ikari eram embalados com temas de Hard Rock e Heavy Metal.

Terry e Blue Mary lutavam ao som de Jazz.

O Time Art of Fighting costumava ser acompanhado por músicas acústicas, enquanto o time Psycho Soldier era entoado pelos dançantes J-Pop's.

A trilha sonora de The King of Fighters tentava agradar a todos os gêneros musicais e, certamente, é uma das trilhas mais ambiciosas da história dos jogos de luta.

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Continua...

Logicamente, a história de The King of Fighters é muito extensa e complexa pra ser contada em apenas uma lista.

Portanto, aguardem a continuação, já que queremos dar aos fãs do game toda a atenção que KOF merece!

Come on, get serious!

Fonte: Legiaodosherois

Comentários

16 Nov, 2015 - 19:00

Comentários

hloader 21 Nov, 2015 11:48 0

Slyfer escreveu:Grande jogo pena que os novos são uma bosta eu gosto mas do 95!

Rugal, apelação do *******, gosta de ficar parado, mas se deixar levar 2 rasteiras e um Genocide cutter, lá se vai a ficha. Se ferrou!

Voddyhunter 20 Nov, 2015 14:48 0

Kim, Leona, Blue Mary

Slyfer 17 Nov, 2015 17:14 0

Grande jogo pena que os novos são uma bosta eu gosto mas do 95!

ratacoisa 17 Nov, 2015 17:08 0

96 e 97 são os melhores, esse dream math ferrou tudo, o jogo ficou mais lento e os lutadores mais pesados.

MEGADETH NIBIRU 17 Nov, 2015 16:38 0

Melhor jogo de luta na minha opinião, os golpes eram impressionantes, ótimos personagens (Terry, Kyo, Iori, Robert, Leona...putz), ótima trilha sonora em geral, da abertura até os créditos, principalmente as hard rock e metal, isso sem mencionar o enredo super envolvente, cada personagem tinha um motivo pessoal pra estar no torneio pra mim isso era um fator importantíssimo. Meu KOF preferido é o 96 por ser o mais completo nesses quesitos e marcou minha época nos fliperamas, o 97 complementou e fechou muito bem a Saga Orochi. Como jogo de luta, gostei da série até KOF 99, daí pra frente os caras perderam o rumo em muitas coisas, personagens legais apareceram como o K, mas o enredo e algumas outras coisas foram enfraquecendo.

Jushirou 17 Nov, 2015 08:57 0

o melhor foi o 99 o meu favorito

BanzaiOne 17 Nov, 2015 04:22 0

Os meus amigos mais antigos vem da época que jogava fliper (é maneiro ver a galera mesmo casada ou já tudo marmanjo sempre marcando para tirar uma jogatina).

Se quiserem saber com mais detalhes sobre toda a saga KOF, procurem no Youtube: A história de the king of fighters (é dividida em três partes). Nada contra o artigo, só que no vídeo é contado com mais detalhes.

chakkall88 17 Nov, 2015 03:38 0

Jogo até hoje offline com os amigos e pelo fightcade (não sei se ainda esta funcionando).

mekitachi 16 Nov, 2015 23:05 1

Nostalgia SO MUCH WIN! Cuti

Akah 16 Nov, 2015 22:08 1

Como eu gastei dinheiro no "Fliper" (aqui no RJ o pessoal sempre chamou de Fliper) jogando jogos da SNK.
Meu primeiro jogo da SNK foi o Art of Fighting, joguei por muito tempo no Snes, depois joguei Fatal Fury, só depois fui conhecer o KOF 94 nos arcades, só conseguia jogar com o time do AOF por já saber os golpes, depois eu joguei World Heroes, joguei muito Super Sidekickers III A Próxima Glória, era o único fliper que falava em português, joguei muito.

Os únicos KOFs que eu joguei por bastante tempo foram:
94, 97, 98, 2002, foram os melhores KOF que tiveram.

dangothic 16 Nov, 2015 20:23 1

Bons tempos até hoje jogo The King of Fighters no Emulador jogo todo o Fim de Semana no Controle Arcade a minha preferida é a KOF 94 salvo com todos os Trios no level 8 sou muito fã da SNK
Fatal Fury,Art of Fighting,Samurai Shodown entre outros a melhor empresa de jogos de luta de todos os tempos