Baixe agora o app da Tribo Gamer Disponível na Google Play
Instalar

Porque a Terra será nossa única casa

Viajar para outras estrelas é um sonho antigo. Os primeiros avanços científicos – chegar na lua em 1969, enviar robôs à Marte em 1976 – pareciam dizer que esse caminho seria fácil.

A ideia se espalhou como fogo no imaginário popular através da cultura mundial, principalmente por meio da ficção científica. A diáspora impressionante da humanidade pela galáxia marcaria a nossa maturidade e sucesso como espécie, e nos permitiria sobreviver à própria Terra, em caso de uma catástrofe natural ou destruição artificial.

No entanto, hoje sabemos muito mais sobre o universo e a verdadeira possibilidade de viagem interestelar do que nunca. Infelizmente, está na hora de admitirmos: não é provável que humanos morem em qualquer outro lugar do vazio imenso lá fora. A Terra é e sempre será a nossa única casa.

Não há plano B

Essa é a opinião de Kim Stanley Robinson, um autor de ficção científica norte-americano conhecido pela Trilogia de Marte. Esse ano, ele lançou uma nova obra, "Aurora", ainda sem tradução para o português.

Apesar de ter escrito sobre isso inúmeras vezes, Robinson crê que nunca sairemos daqui. Morar fora da Terra é material apenas de ficção, mesmo.

E, enquanto para algumas pessoas essa conclusão é perturbadora e pessimista, não precisa ser. Se finalmente aceitarmos isso, podemos alterar a forma como agimos como indivíduos e civilização.

Essas mudanças são cruciais para os nossos descendentes. Esqueça um plano B! Precisamos tratar a Terra com a dignidade que ela merece, pois, se acabarmos com esse planeta, não há escapatória a não ser a extinção.

Por que não?

Os problemas que nos impedem de nos mudar para outros planetas e sistemas estelares são muitos e de diferentes categorias – físicos, biológicos, ecológicos, sociológicos e psicológicos. Poderíamos ainda adicionar econômicos, mas esses problemas são triviais em comparação com o resto.

Filmes como "Interestelar" nos enganam a pensar que ir para outra estrela é fácil. Mas a realidade é que eles usam milhares de ideias completamente teóricas e fingem que existem simples soluções práticas para elas. Não é verdade. Viagem mais rápida que a luz? Hibernação com total preservação do corpo? Buracos de minhoca os quais podemos percorrer?

São conceitos científicos, sim, mas 100% hipotéticos. Não estamos lá ainda. E precisamos encarar o fato de que talvez nunca estaremos.

Problemas físicos

Fisicamente, o principal problema é que as estrelas estão muito longe.

Esqueça viagem mais rápida do que a luz. Segundo Robinson, isso não vai acontecer. É uma conveniência empregada para fomentar uma grande história, mas qualquer plano realista para chegar às estrelas exigirá viagens mais lentas, no melhor dos cenários, com um décimo da velocidade da luz.

As estrelas mais próximas estão a quatro anos-luz de distância, mas não rola morar lá. Seus planetas não são amigáveis para nós. Tau Ceti, a doze anos-luz de distância, é conhecida por ter planetas em sua zona habitável. Pensando em aceleração e desaceleração mais tempo de percurso, podemos colocar que levaremos 200 anos para chegar lá.

Ou seja, uma travessia até mesmo às estrelas mais próximas exigiria um esforço de múltipla geração. Isto sugere uma nave grande e complicada, carregada de plantas, animais e humanos para popular o novo mundo, que teria de funcionar no meio interestelar por dois séculos ou mais, sem possibilidade de reabastecimento e com chances limitadas de reparação.

Ainda, em termos de problemas puramente físicos, na velocidade com que a nave viajaria, qualquer coisa "leve", com um par de quilos, que batesse nela, causaria um impacto catastrófico. E sabe como é, o universo não é um caminho limpo.

Por fim, a nave estaria exposta a muito mais radiação do que na Terra. Os efeitos disso não são totalmente conhecidos, mas não parecem bons. Qualquer revestimento contra essa radiação acrescentaria peso à nave, o que apenas levaria a outras dificuldades.

Problemas biológicos

Se até aqui parece ruim, vale lembrar que problemas biológicos são mais difíceis de resolver do que os puramente físicos, por serem muito mais complexos.

A nave seria algo como uma ilha, muito mais isolada do que qualquer uma na Terra. O sucesso reprodutivo e evolutivo das gerações de pessoas, plantas e animais seriam prejudicados com o tempo, pelos limites genéticos, de recursos e por doenças. Que tipo de mutações e adaptações ocorreriam?

Como bactérias tendem a evoluir a taxas mais rápidas do que os mamíferos, o completo isolamento ainda poderia levar ao desenvolvimento de um conjunto de organismos bastante diferente do que a nave começou. Não há como impedir que essas bactérias viajem. Mesmo com a melhor limpeza da nave possível, todos os mamíferos possuem um grande número de bactérias dentro deles.

Essa mudança genética mais rápida na comunidade bacteriana poderia se tornar um grande problema para os animais maiores. 80% do DNA em nossos corpos não é humano. Somos mais do que indivíduos, somos biomas, como pequenas florestas ou pântanos. A maioria das criaturas dentro de nós precisa funcionar bem para o sistema como um todo ser saudável.

Este é um ato de equilíbrio difícil, que não funciona perfeitamente mesmo na Terra – doenças e condições bizarras estão aí para provar isso. Fora daqui, então, é um mistério.

Por fim, mesmo a maior nave espacial teria cerca de um trilionésimo do tamanho da Terra. Esta miniaturização necessária quase certamente levaria a efeitos desconhecidos em nossos corpos.

Problemas ecológicos

Cada coisa viva é um sistema ecológico em miniatura. Nem sabemos teorizar quais seriam os problemas criados pelo fluxo metabólico de substâncias em um sistema de suporte de vida biológica fechado e isolado por tanto tempo.

Estes fluxos teriam que manter o equilíbrio dentro de parâmetros bastante apertados, evitando quaisquer rupturas ou bloqueios. A Terra experimenta grandes fluxos ecológicos ao longo do tempo, com acúmulos de certos elementos (oxigênio na atmosfera, carbono em rochas sedimentares) que forçam processos evolutivos: o que estiver vivo naquele momento tem de se adaptar às novas condições ou será extinto.

Não seria legal ser extinto no meio da missão, certo? O problema é que quaisquer problemas ecológicos que surgirem provavelmente não poderão ser resolvidos, afinal, não tem como adicionar ou mudar qualquer coisa ao sistema fechado.

Basicamente, as chances de falha são imensas. Um sistema ecológico perfeito é impossível. A Terra não é um, e um sistema isolado um trilhão de vezes menor provavelmente também não vai ser.

Problemas sociológicos e psicológicos

Viver em uma pequena e isolada comunidade pode ter consequências psicológicas terríveis.

Para começar, a nave precisará de uma organização política, seja ela militar ou anárquica, hierárquica ou democrática. A própria situação pode ser chamada de totalitária, no entanto. Isso porque vai exigir determinados comportamentos para garantir a sobrevivência. Os seres humanos viajando para outro planeta ou estrela não terão muita escolha. Não poderão fazer o que quiserem, ou nada.

Precisarão desempenhar determinadas funções em nome do sucesso da missão. Alguém vai ter que liderar.

Estar em uma comunidade isolada, seja na nave ou quando chegar ao destino, sabendo que existe uma população humana muito maior na Terra, pode ainda parecer como um exílio. Ou pode ser como nascer e viver uma vida inteira na prisão.

Essa é uma receita para o desastre psicológico. Além do estresse e da pressão, se alguém enlouquecer e ameaçar sua própria vida ou à dos outros, os humanos da missão ainda teriam que conviver com o medo.

Claro que as pessoas são adaptáveis. Pode ser que se acostumem a viver em confinamento. Pode ser que perdoem as pessoas que fizeram essa escolha por eles (os que nascerem depois, já que estamos falando de múltiplas gerações). Mas nós sabemos como a personalidade humana funciona. As coisas podem ficar muito ruins muito rápido.

Mesmo se conseguirmos chegar a um novo mundo…

Mesmo com as melhores das tecnologias, só poderíamos alcançar uma pequena parte da galáxia. 1% da Via Láctea, digamos. Já sabemos que os planetas do nosso sistema solar são todos péssimos para a vida humana, mas 1% da galáxia ainda inclui um monte de estrelas, e pode ser que alguma seja razoavelmente boa para nós.

Mas nenhuma é exatamente como o nosso sol, ou tem um planeta exatamente igual a Terra. Como não temos o luxo de ficar passando de planeta em planeta para ver qual é o mais ideal, teríamos que simplesmente ARRISCAR baseado nas informações precárias que temos. As chances de insucesso são imensas.

Se todos esses milhares de problemas forem contornados, o que é extremamente improvável, o planeta ou lua que será o nosso novo lar vai ainda apresentar seus próprios problemas. Se tiver uma atmosfera mesmo ligeiramente diferente, isso significa que o confinamento vai continuar mesmo após a longa viagem, afinal, não sobreviveríamos respirando o ar fora de ambientes controlados. Será que isso é mesmo vida?

Ainda se o impossível for só questão de opinião e todas as condições forem ideais, restaria uma tarefa enorme: adaptar o novo planeta para a vida terráquea, o que levaria muitos anos, possivelmente séculos, dependendo das condições e recursos. Com uma única nave para alimentar esse esforço, você já pode imaginar que não será fácil.

É maravilhoso como diversas comunidades fora da Terra surgem de repente no filme "Interestelar", mas não é à toa que nada da formação dessas comunidades foi mostrado.

E isso sem considerarmos sequer a possibilidade de existência de vida alienígena. Seria uma surpresa boa chegar em um novo planeta e dar de cara com seres estranhos? Talvez. Ou talvez seria um gigantesco problema.

Se as chances são minúsculas, devemos tentar?

A lição que fica não é desistir, mas sim redefinir.

Quando consideramos como devemos nos comportar agora, devemos ter em mente que a ideia de que se destruirmos a Terra teremos outro lugar para ir é simplesmente falsa.

"Eu não estou dizendo que não devemos ir para o espaço; devemos. Devemos enviar pessoas para a lua, para Marte, para asteroides, e para cada lugar que pudermos no sistema solar", afirma Robinson.

Segundo o escritor, isso é útil para nos ajudar a projetar um relacionamento de longo prazo com a própria Terra. "A ciência espacial é uma ciência da Terra. O sistema solar é o nosso bairro. Mas as estrelas estão muito longe", conclui.

Nosso planeta é inacreditavelmente incrível – é singular em todos os sentidos, até onde sabemos. Ao invés de sonhar com ficções impossíveis, precisamos cuidar com todo o carinho do único mundo vivo conhecido possível no universo. [BoingBoing]

Fonte: Hypescience

Comentários

24 Nov, 2015 - 15:30

Comentários

xSMOK3x 26 Nov, 2015 05:21 1

Delutto escreveu:Bobagens e mais bobagens... o fato de não podermos viajar pelo universo é tão ficção quanto podermos viajar pelo universo.
Sei que parece muito pouco provável, mas longe de ser impossível... se me descrevessem um aparelho tal como um smartphone a 20 anos atrás, eu diria que o cara tava louco... o ser humano está sempre invento e reinventando, o único impedimento para isso tudo acontecer é justamente econônimco, enquanto vivermos numa sociedade regida pelo sistema monetário, não poderemos e nem mereceremos desbravar o resto do universo...

Comparação absurda essa sua! oq temos hj é resultado de avanços tecnologicos aperfeiçoamento do q ja existia, viajar no espaço e visitar outros planetas ou ate msm colonizar é algo impossivel, limitado pelo nosso tempo de vida e a distancia q precisa ser percorrida, nao a como viajar a uma velocidade superior a da luz, isso é ficção de cinema, a coisas q se pode fazer e a coisas q lhe impõem limites vc esta diante de uma!

rafael-matta 25 Nov, 2015 14:35 0

Delutto escreveu:Bobagens e mais bobagens... o fato de não podermos viajar pelo universo é tão ficção quanto podermos viajar pelo universo.
Sei que parece muito pouco provável, mas longe de ser impossível... se me descrevessem um aparelho tal como um smartphone a 20 anos atrás, eu diria que o cara tava louco... o ser humano está sempre invento e reinventando, o único impedimento para isso tudo acontecer é justamente econônimco, enquanto vivermos numa sociedade regida pelo sistema monetário, não poderemos e nem mereceremos desbravar o resto do universo...


com cordo hoje poso fala com minha prima do USA, e ela mes responder em questão de minutos. a 20 anos atras isso seria impossuível.

Delutto 25 Nov, 2015 13:04 1

Bobagens e mais bobagens... o fato de não podermos viajar pelo universo é tão ficção quanto podermos viajar pelo universo.
Sei que parece muito pouco provável, mas longe de ser impossível... se me descrevessem um aparelho tal como um smartphone a 20 anos atrás, eu diria que o cara tava louco... o ser humano está sempre invento e reinventando, o único impedimento para isso tudo acontecer é justamente econônimco, enquanto vivermos numa sociedade regida pelo sistema monetário, não poderemos e nem mereceremos desbravar o resto do universo...

mutante2014 25 Nov, 2015 12:11 1

Discordo dessas idéias de quem postou isso, pois pensar assim é se igualar aqueles que diziam que a terra era quadrada e que ela era o centro do universo. Hoje não temos tecnologia para visitar outros mundos, mas quem sabe daqui algumas décadas. A raça humana um dia será extinta da terra , ou por causa de guerras entre nações ou por causa do sol, que um dia aumentará de tamanho e engolira tudo ao redor dele (inclusive a terra). Ficar só esperando o dia disso acontecer é burrice. Planetas estão sendo descobertos todos os dias, mais avanços tecnologicos virão e até mesmo descobrir vidas extraterrestres poderá ser possível, por tanto, a continuidade da raça humana está la no espaço.

xSMOK3x 25 Nov, 2015 10:14 1

Todos os recursos gastos, milhoes de dollares desperdiçados em pesquisas q ao meu ver nao vai levar a lugar algum, podemos ver um planeta potencialmente habitável , mas nao é possível chegar ate ele, como eu disse no inicio toda essa fortuna gasta deveria ser investida aqui onde é nosso lar e dar uma melhor qualidade de vida as pessoas q ainda vão habitar aqui, pq todos nos estamos vendo e fazendo tão pouco pra salvar o mundo q nos resta, o ser humano ainda vai destruir tudo aqui , so nao sabemos quando, mas podemos imaginar q isso nao vai demorar muito!

PsycoDenis 25 Nov, 2015 09:48 1

Só pq pra nós é difícil imaginar isso, não quer dizer que seja impossível de acontecer!

Como podemos saber se somos originários desse planeta? Simplesmente não tem como, sabe pq? Pq nossa vida passa em um mero instante em relação ao universo. Daqui a 5 mil anos vai ter gente tentando descobrir como foram criados os primeiros meios de comunicação e estarão olhando pra nós da mesma forma que olhamos hoje pros homens das cavernas.

Vejam o nosso avanço tecnológico em 100 anos e imaginem como será daqui a mil, dois mil... Simplesmente não há como prever, e não há como prever exatamente pelo fato de que nossa mente está em expansão, então o que hoje é inimaginável, amanhã pode ser um insight e mudar toda a realidade.

A raça humana vai conseguir povoar outro planeta e eu tenho certeza disso!

raphabrasco 25 Nov, 2015 08:36 0

zegato123 escreveu:Pura verdade.
Quando criança eu fiz um experimento similar. Encontrei numa praia um pequeno cavalo marinho. levei-o pra casa e puz num aquario e meti-lhe sal( no aquario).
Se eu n conesgui simular um habitat aceitavel para aquele ser vivo quando eu tinha 8 anos, porquê cientistas da NASA conseguiriam recriar um ambiente pra nós humanos?


Porque são cientistas da Nasa, e não uma criança brincando com o Cavalo marinho, tu mesmo ja deu a resposta. kkkkkkk

raphabrasco 25 Nov, 2015 08:02 4

Esse é o maior dos problemas da humanidade, achar que somos o ponto central do universo. Não somos, somos uma civilização muito nova em relação ao tempo que o universo tem. A mente humana não possui limites. Quando que pessoas que nasceram nos anos 50, imaginariam que estariam utilizando Smartphones ? Ou muitas outras coisas que existem atualmente que disseram que seriam impossíveis de criar. Imagine uma civilização que exista a muito mais tempo que nós, não poderia ela ter desenvolvido uma tecnologia capaz de romper essas barreiras ? Como nós, que ja rompemos várias ? É ser muito egoísta em acreditar que nós somos o todo do universo.
O universo é muito grande e muito antigo para acreditar nisso.
Não acredito que será agora, mas em um futuro ainda que seja distante.
Os humanos tem mania de acreditar que a vida só existirá, se for igual a nós, e não é verdade. Como nós, os seres mais inteligentes da terra, pode haver em outro lugar, uma espécie muito superior a nossa.

MaxRE_EVIL 25 Nov, 2015 07:46 0

Seria algo revolucionário se a humanidade conseguisse achar um jeito de colonizar outros planetas, mas não sei se isso seria algo bom, a humanidade usa de forma demasiada recursos do planeta terra destruindo o planeta cada vez mais, a humanidade também destrói a si mesma com conflitos e guerras, nada garante que seria diferente se a humanidade conseguisse achar outros planetas para sobreviver, além de que o ser humano não se adapta ao ambiente que vive para sobreviver, ele destrói o ambiente que vive para se adaptar, comportamento que é muito semelhante ao de um vírus, se a humanidade conseguisse achar um jeito de colonizar outros planetas talvez isso não seria algo bom para o universo.

MrDarkness 24 Nov, 2015 23:28 1

Sempre que vejo o pessoal falando em ETs visitando a Terra e coisas do tipo, eu lembro dessas dificuldades aí XD
Simplesmente não há como acontecer essas tais visitas, o universo é grande demais e tudo é longe demais...
A postagem fala de uma nave que levaria 200 anos pra chegar a Alpha Centauri, que é aqui do lado, mas essa nave é muuuuuito mais rápida que as nossas atuais. A nossa nave mais rápida atual, levaria 30000 anos! Mesmo que por MILAGRE dobrassemos isso, ainda seriam 15000 anos e mesmo que dobrassemos novamente... Bem, vcs sacaram onde quero chegar com isso.

helderhm 24 Nov, 2015 22:50 0

Tinha que ter tudo o que tem no Jornada nas Estrelas, naves, campo de força, energia, gerador de comida, hipervelocidade, medicina avançada, mas estamos muito longe disso e provavelmente nenhum humano verá. O jeito é cuidar do que restou da terra, buscar conhecimento e viver até o sol nos transformar em cinzas. Haha!

sophos_nsm 24 Nov, 2015 22:41 2

acho muito pessimista. hoje não temos solução nem pra morar em todos os lugares da terra, mas quem sabe qual nossa tecnologia em mil anos?

acho que habitar planetas de outras estrelas esteja bastante distante, mas talvez em um seculo estejamos colonizando o sistema solar.