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Monetização chega aos servidores de DayZ e Arma III, mas tem regras

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Manter servidores estáveis e funcionais para a galera se acabar na jogatina multiplayer não é exatamente uma das tarefas mais gratas e fáceis do mundo, principalmente para os hosts que estão fora de grandes servidores ou não pertencem a estúdios e publishers. Para aliviar um pouco a vida da galera que mantém esses playgrounds virtuais tinindo, a Bohemia Interactive, criadora de DayZ e da franquia Arma, elaborou um sistema que deve permitir a monetização desse tipo de atividade.

De acordo com o site oficial da companhia, desde o dia 1º de dezembro os servidores do survival com zumbis já pode render uns trocados, enquanto Arma III segue esses mesmos passos em 2016, no dia 1º de fevereiro. Claro que todo processo é organizado e analisado pela desenvolvedora para que tudo não vire uma bagunça. Assim, é preciso fazer um registro separado para cada um dos títulos, aguardar a aprovação da empresa e, a partir daí, seguir à risca as regras para arrendar um dinheirinho extra.

A documentação diz, por exemplo, que é permitido cobrar dos jogadores para que eles acessem os servidores, mas que não pode haver nada no esquema de pay-to-win, ou seja, os gamers que abram a carteira não podem ser beneficiados por itens ou vantagens que alterem o balanceamento dos jogos. Liberar itens do gênero "perfumaria" e reservar vagas nas partidas apenas para os pagantes, porém, é uma prática aceitável.

Outras formas de monetização mencionadas são a venda de adereços puramente cosméticos, a inserção de produtos dentro da jogatina, exibição de anúncios nas fases e, claro, patrocínio de marcas que quiserem ajudar a manter o servidor de pé. As doações, já empregadas pelos administradores de um modo informal, passam a ser suportadas oficialmente, mas não podem estar atreladas a algum tipo de acesso exclusivo. Não respeitar essas normas pode acabar com a festa ou até fazer com que o espertinho enfrente um processo movido pela Bohemia.