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Saiba por que Rainbow Six: Siege enterrou Patriots e tem tudo para detonar

Os jogos de tiro, em geral, estão seguindo aquela filosofia de "quanto maior, melhor". Os cenários criados são gigantescos, os modos de jogo podem chegar em dezenas de opções e a contagem de corpos durante a jogatina só vai crescendo. Se você está cansado dessas escalas monumentais, Rainbow Six: Siege, o futuro lançamento da série baseada nos livros de Tom Clancy, pode ser o seu jogo.

Com a última versão da franquia, Rainbow Six: Vegas 2, tendo sido lançada para PCs e consoles da geração passada no longínquo ano de 2008, os fãs da série ficaram carentes de jogos por um bom tempo, pelo menos até o anúncio de Rainbow Six: Patriots, em 2011. Após uma longa espera e diversos boatos, Patriots foi oficialmente cancelado em junho deste ano para dar lugar a Siege.

Em uma entrevista concedida durante a E3 deste ano para o site da revista oficial do Xbox nos EUA, Sebastien Labbe, produtor de jogos da Ubisoft Montreal, contou sobre como Patriots deu lugar a Siege e como esse novo título vai marcar o retorno da franquia Rainbow Six.

Destruindo para construir

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A decisão de cancelar Patriots não foi fácil de ser tomada, mas, como o time não estava contente com o conteúdo que havia sido produzido até então, foi preciso escolher um caminho a seguir. Um informe interno da Ubisoft dizendo que o game seria transferido para os console da nova geração e a criação do sistema de destruição chamado "Real Blast", que foi apresentado pouco tempo depois pelo grupo de programadores da empresa, foram o gatilho para que a equipe dissesse: "melhor reiniciar tudo e começar do zero".

Tratando o novo jogo como um segredo dentro da Ubisoft, Labbe reuniu um pequeno quadro de funcionários – para os padrões de produções desse nível –, com 40 a 50 pessoas, para dar início a Siege. Se aproveitando do número reduzido de membros, foi possível eliminar diversas burocracias que costumam surgir em grandes estúdios e fazer com que a equipe criativa e os programadores pudessem conversar e fazer testes de forma muito mais ágil.

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Labbe afirma com todas as letras que o material produzido para Patriots foi para o lixo e que a equipe precisou começar praticamente do nada para desenvolver Siege. O pouco que restou do jogo cancelado foi a engine, que continuou a ser usada no novo projeto, e mesmo ela foi atualizada para receber as novas funcionalidades do modelo de destruição que se tornaria um dos diferenciais de Siege.

Questionado sobre o nível de liberdade do sistema de destruição, se seria algo como em Red Faction: Guerrilla, o produtor foi enfático em dizer que Siege tem os pés na realidade e que "como na vida real, você não pode destruir todas as paredes, porque isso é um problema estrutural. Nós usamos o sistema como um elemento de gameplay". Abrir buracos em muros, destruir tetos ou abrir caminho devem ser decisões estratégicas no game.

Ação claustrofóbica

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Como outros jogos da franquia, Siege é focado em ambientes fechados, então toda ação ocorre em curta distância e se passa dentro de prédios, casas ou outras construções, locais em que o time antiterrorismo deve agir para resgatar reféns e cumprir objetivos. "Os jogos de Rainbow Six sempre foram táticos, então, Siege também toma parte disso. É completamente estratégico, com muita tensão – você precisa avançar junto de seus companheiros", diz Labbe.

Todos os cenários são testados exaustivamente pelo time da Ubisoft Montreal, mas espera-se que haja também um período de testes para jogadores, visando um balanceamento final do título e eliminação de bugs de última hora. O game tem previsão de lançamento para PC, PlayStation 4 e Xbox One em 2015.

Fonte: Bj

3 Comentários

05 Set, 2014 - 09:00

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Comentários

Doug30 05 Set, 2014 12:37 1

Eu acho que não vai ter esse lance de competição individual acho o score da partida multiplayer vai ser relacionada a toda a equipe de acordo com as ações realizadas... tipo estado do refém se ele saiu ferido ou não, se teve baixas da equipe ou não, e também tempo de missão... mas um jogo desse estilo que eu queria ver de novo no mercado é o SWAT aquele sim era um bom jogo de táticas operacionais

ItalloIgor 05 Set, 2014 11:28 2

Eu preferia um jogo que não fosse focado no multiplayer/co-op.
Primeiro porque jogos que exige trabalho em equipe é difícil de encontrar gente que sabe jogar em equipe, a maioria só se preocupa com ele mesmo e seu placar. E segundo porque os multiplayer da Ubisoft não duram muito tempo. Pelo menos eu custo a encontrar gente jogando nos jogos que eu tenho aqui.

fdismmdk 05 Set, 2014 10:04 1

Legal o esclarecimento. Eu estava achando o "Patriots" mais interessante, mas vamos ver o final deste trabalho, espero me surpreender com o novo game.