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Bloodborne é um jogo de estratégia disfarçado de jogo de ação

Anunciado há quatro meses, o jogo de ação em terceira pessoa Bloodborne deixou os fãs do produtor japonês Hidetaka Miyazaki animados com mais uma aventura desenvolvida nos mesmos moldes de Dark Souls. E sim, Bloodborne dá todos os motivos para os fãs ficarem ansiosos para seu lançamento.

No jogo, os habitantes da cidade gótica de Yharnam estão infectados por uma doença que os transformou em criaturas mais parecidas como bestas irracionais, que vagam pelas ruas e vielas da cidade como se fossem zumbis com fantasias do século 19.



Os cenários da úmida e depressiva Yharnam são realmente de tirar o fôlego, com ruas e vielas escuras que parecem levar o jogador para dentro de cenas de filmes góticos como Van Helsing ou Underworld. O figurino, tanto dos personagens principais quanto dos inimigos, é outro espetáculo à parte, pelo que pudemos ver até agora.

O elemento surpresa também ajuda a manter o ar sombrio e desconfiado de Bloodborne. A qualquer hora do jogo, um inimigo pode simplesmente saltar na sua frente e arrancar boa parte de sua barra de sangue. Por isso, a sensação de receio acompanhava o jogador desde o começo até o final da fase de demonstração na Brasil Game Show 2014, cujo objetivo era destruir um imenso monstro situado em uma ponte. Porém, a maioria dos jogadores não chegava até lá pois qualquer erro já custava a vida de seu personagem.

Bloodborne faz jus aos jogos anteriores do produtor japonês Hidetaka Miyazaki, como Dark Souls e Demon’s Souls, e oferece um nível de dificuldade bastante alto. A demo colocada nas dez estações da Sony na BGS já havia sido disponibilizada em outras feiras de games como a EGX, PAX e TGS. Nestes eventos, entre as milhares de pessoas que se aventuraram nas ruas de Yharnam, apenas algumas dezenas conseguiram chegar até o final da versão-teste e derrotar o monstro derradeiro. Na BGS não foi diferente. Até o momento que eu estava na fila, apenas oito jogadores haviam conseguido o feitoe eu, claro, não fui um deles.

Levei tempo para perceber que uma boa estratégia vale bem mais do que ter dedos habilidosos. Para matar seus inimigos, o modo mais inteligente é atraí-los para fora de seus grupos geralmente usando uma pedra para chamar sua atenção. Como a pedra é outro recurso escasso no jogo, em muitas vezes tive que dar voltas e voltas para encontrar um local que tenha menos criaturas para iniciar o combate.



Se o jogador for tentar matar vários adversários de uma só vez, como se o jogo fosse um hack and slash, a morte é uma certeza pois, a câmera, assim como em Dark Souls, não está lá para facilitar a vida de ninguém e mudar o alvo dos seus ataques com R3 é quase que uma tortura. Além disso, os golpes com as espadas/machados são bem mais eficientes quando desferidos contra inimigos isolados.

As armas de fogo também não se mostraram lá muito efetivas. Com a baixa oferta de balas de prata, fiquei com a impressão de que elas foram adicionadas apenas para que os jogadores possam dar um "chega pra lá" nos inimigos. Quem esperava muitas combinações de combos entre shotguns e espadas pode se decepcionar um pouco pois as duas opções de equipamento parecem atuar de maneira independente uma da outra.

Portanto, Bloodborne pode ser considerado um game que mistura ação e muita estratégia, pois não basta simplesmente chegar, apertar alguns botões rapidamente e pulverizar os inimigos que aparecerem na frente. Ter uma tática, junto com uma dose de paciência, pode render uns bons minutos a mais para os personagens e, levando em conta os gráficos vistos até aqui, cada segundo na bela Yharnam vale a pen.

Produzido pela From Software, Bloodborne chegará às lojas no dia 4 de fevereiro do ano que vem, com exclusividade para PlayStation 4.

Fonte: Kotaku

1 Comentários

14 Out, 2014 - 19:31

3199 Views

Comentários

ServantOfGod 14 Out, 2014 21:28 -2

PERDI O INTERESSE!!!!