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[ESPECIAL] A Geração Que Não Acabou – Parte 3: Xbox 360



Foi muito complicado juntar uma lista de exclusivos para o Xbox 360. Não leve a mal: a estratégia da Microsoft só foi um pouco diferente das concorrentes e, na verdade, essa é uma boa notícia. Boa parte dos melhores exclusivos do sucessor do Xbox fizeram sucesso o suficiente para saírem da caixa e ganharem adaptações para o PC (em sua maioria) e outros consoles. Basicamente, o Xbox 360 foi o verdadeiro Rei dos Exclusivos Temporários dessa última geração.

Mas antes de falarmos dos jogos, vale a pena relembrar outras pérolas tão importantes na sua coroa feita de Halos, Gears of Wars e Forzas.

A primeira delas é o controle. Apesar de ter alguns fãs, o controle do primeiro Xbox tinha um design um pouco exagerado e era muito grande. A evolução daquilo para o controle do Xbox 360 foi uma das escolhas mais felizes na história do console. Os seus típicos analógicos não simétricos eram mais ou menos que nem berinjela: ou você os amava ou os odiava. Só gostaria de ter gastado menos baterias e pilhas com ele.

O seu sistema operacional era outra joia, mas não no começo. O Xbox 360 aprendeu com o tempo e integrou cada vez mais sem fronteiras a Xbox Live ao resto do sistema. Apesar de ser parcialmente restritivo para não assinantes do XBLA Gold, o serviço da Microsoft oferecia uma boa experiência em uma época que as empresas ainda estavam aprendendo a mexer na internet em seus respectivos consoles.

As manchas na história da plataforma ficam por conta de eventuais problemas de segurança na Live e o fatídico bug de lançamento, o Red Ring of Death, conhecido por aqui como o temido Círculo Vermelho da Morte. O número de consoles atingidos ficou em 23.7%, segundo dados da companhia SquareTrade, que cuida de garantias. Por conta disso, a garantia do Xbox 360 foi expandida para três anos, e desde então, unidades da primeira geração são tão raras de se ver in natura quanto o Pé Grande.

Games incríveis estrearam primeiro no console da Microsoft para seguir então caminhos grandiosos em outras bandas, portanto vale lembrar que boa parte desses jogos eram apenas exclusivos temporários. Vamos a eles:

Leia também: A Geração Que Não Acabou – Parte 1: PlayStation 3

Leia também: A Geração Que Não Acabou – Parte 2: Wii


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Alan Wake

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Sempre teve algo em Silent Hill 2 que era bem diferente de qualquer outro jogo da série. Por alguma razão, só fui encontrar essa mesma crise de terror na vida de um homem ordinário quando joguei Alan Wake pela primeira vez.

Alan Wake foi feito pelo pessoal da Remedy Games, que também fez o primeiro Max Payne (e agora estão a caminho de Quantum Break). O jogo contava a história de Alan Wake, um escritor cuja obra tinha inspirações diretas do escritor americano de suspense Stephen King. É interessante notar que eles tiraram uma ótima referência da série Obscure, do PS2: para conseguir matar os inimigos, você precisa eliminar os vultos que os cobrem com a luz de uma lanterna. Por conta desse sistema, era sempre muito tenso quando um maluco encapetado estava correndo atrás de você.


Condemned: Criminal Origins

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A história era um pouco confusa, mas Condemned: Criminal Origins deu uma boa variada no gênero de terror. Ele foi lançado logo no começo de vida do Xbox 360, e um ano depois foi parar também nos PCs. O jogo era em primeira pessoa, e você tinha que investigar cenários abandonados em busca de pistas para um assassino com o nome óbvio de Serial Killer X.

A cidade onde a história se passa está tomada por uma força sobrenatural que transforma todo mundo em zumbis agressivos e outros monstros estranhos. Você tinha que pegar armas e canos, bastões, pás e o que desse para tirar do cenário pra se defender. Até os gráficos eram bons o bastante pra época pra dar um bom medo.


Fable II

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Peter Molyneux começou a série de RPG exclusiva da Microsoft lá no primeiro Xbox, mas foi a partir de Fable II que ficamos impressionados. O jogo tinha um sistema de alinhamento moral pelo qual ficou conhecido, e você podia constituir família e escolher se queria transar com ou sem camisinha. E é claro que até chegou a aparecer em um punhado de veículos sensacionalistas por conta da então-polêmica opção de fazer sexo com um personagem do mesmo sexo.

Fable II também tem o eternamente querido cachorro, sempre lutando ao seu lado. Apesar de ser linear, o game tinha um monte de missões paralelas, atividades e cenários pra explorar, então você sempre tinha alguma coisa pra fazer.

Forza Motorsport 3


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Forza 3 aprendeu muito com seus sucessores e se tornou um dos melhores simuladores de corrida do mercado. Ele oferecia vários carros licenciados que podiam ser customizados daquele jeito que deixa qualquer compulsivo por carros bem feliz, com pinturas e upgrades diferentes para todos os modelos e marcas.

Os cenários eram versões digitais de várias pistas famosas e, como todo bom simulador Triple-A, os gráficos eram de encher os olhos.

Gears of War 3


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A conclusão da saga de Marcus Fenix e Dom Santiago no mundo ultra-bélico de Gears of War 3 fechou a história com muito drama e mais bromance do que nunca, mas principalmente, é o clímax de uma franquia que virou referência para todo jogo de tiro em terceira pessoa. O mais importante, apesar do melodrama de guerra, o enredo realmente termina de forma grandiosa e sem pontas soltas.

Gears 3, assim como seus sucessores, era divertidíssimo de se jogar no multiplayer, principalmente no modo cooperativo local – uma característica rara nos dias de conectividade.

Halo 3


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De certa forma, Halo 3 foi o grande pedido de desculpas para os fãs do Xbox 360 depois da crise do Círculo Vermelho da Morte. O primeiro da série no console, ele foi o jogo mais vendido em 2007, logo antes de Call of Duty e Grand Theft Auto dominarem o topo das listas anuais.

A campanha principal também dava uma certa conclusão misteriosa, mas satisfatória, à história de Master Chief, e ainda podia ser jogado por quatro jogadores simultaneamente. Dava gosto ver os servidores do jogo sempre cheios de gente, já que na época, todo mundo parecia estar lá dando um rolê de Warhog.

Shadow Complex


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O XBLA apresentou muito jogos exclusivamente digitais em uma época em que isso não existia direito nos consoles. Shadow Complex, desenvolvido pelo estúdio Chair da Epic Games, que também fez Infinity Blade para o iOS, era um dos melhores exemplos do catálogo da Microsoft.

O formato inspirado em Metroid e Castlevania caiu perfeitamente para uma história de conspiração militar e ficção-científica. Ele foi um dos melhores exemplos desse tipo de game da última geração, que também teve Mark of the Ninja.

Trials HD


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Poucos games acumularam tantas horas de jogo no meu disco rígido do que Trials HD. Existia uma fascinação em ver os motoqueiros sem nome se arrebentando em trilhas completamente chapadas de motocross. Você ficava viciado em acertar cada pulo e looping, balanceado corretamente o peso e a velocidade da moto. Era um jogo estupidamente simples e divertido, e que só melhorou ainda mais na sua continuação, Trials Evolution.

Mass Effect


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Mass Effect é uma das séries de ficção-científica mais relevantes da história dos games. O primeiro jogo ficou pouco tempo sob a exclusividade do Xbox 360, mas foi no console que a franquia fincou as raízes do seu legado.

O game inundava os corações dos apaixonados por viagens espaciais e RPGs de ação. O segredo era justamente balancear uma história profunda e cheia de escolhas pessoais com um sistema de combate bem feito e divertido. Além disso, os personagens marcavam tão profundamente os jogadores que muitos ficaram revoltados com a sua conclusão no ano passado. De uma forma ou de outra, temos uma saudade imensa da primeira vez que conhecemos o ou a nossa Comandante Shepard.

Fez


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Fez foi a obra do designer Phil Fish que todos estavam esperando depois de receber dois prêmios no Independent Games Festival e ser um dos jogos cujo desenvolvimento são o foco do documentário Indie Game: The Movie. Mas o mais importante é que esse jogo de plataforma é uma homenagem maravilhosa aos games do gênero.

O gameplay misturava perspectivas 2D com 3D, criando cenários multi-dimensionais. Fez também era cheio de códigos, símbolos e puzzles misteriosos, que quando resolvidos recompensavam o jogador com peças para completar o game. Os seus dois finais – um deles que só está disponível para quem terminou 100% do jogo – são duas das animações mais psicodélicas que já vi na vida, potencializada ainda mais pela sua trilha sonora retrô composta pelo produtor Disasterpeace.

Na época do seu lançamento, Fish brigou feio com a Microsoft por conta dos complicados processos burocráticos de certificação da empresa. Hoje, Fez já está disponível no Steam e em breve deve sair para as plataformas da Sony, mas foi no Xbox 360 que essa pérola nasceu.


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Apesar dos problemas de hardware no começo, o Xbox 360 foi um console tão importante para a história da Microsoft quanto o Windows XP, e até estendeu a sua vida útil com o lançamento da versão Slim da plataforma em 2010. Muitos dos seus jogos vão deixar saudades. Quais são os seus preferidos? Conte sobre suas lembranças com o 360 nos comentários.

Fonte: Kotaku

Comentários

12 Dez, 2013 - 22:02

Comentários

marcelocaos 13 Dez, 2013 13:53 0

Alan Wake é mto ****,Mass Effect tbm.

sophos_nsm 13 Dez, 2013 11:13 0

a verdade é que se vc não for um completo e absoluto vagabundo não conseguirá jogar nem 1/10 dos melhores games da geração. atualmente eu me embolo tentando terminar alguns games e percebo que deixei otimos games para tras, tento voltar e acabo perdendo ainda mais. etc

FabricioACM 12 Dez, 2013 23:40 0

Poligno escreveu:Final da geração e eu ainda nem joguei Halo3 e Alan Wake,o halo acho que nem vou jogar D;

Não jogue Halo 3 sem antes jogar os outros!

Alan Wake é um dos, senão o melhor, jogo de survival horror que já joguei

crauzus 12 Dez, 2013 22:38 0

fable 2 no pc e isso que eu quero

Poligno 12 Dez, 2013 22:33 0

Final da geração e eu ainda nem joguei Halo3 e Alan Wake,o halo acho que nem vou jogar D;

matheussilva2012 12 Dez, 2013 22:23 0

BlackDart escreveu:Concordo PS3 e Xbox ainda tem muito potencia e aki no Basil noso jogado jogo Por ex de PS4 quando lança o PS5 pq ai barateio o 4 e da para nos comprar


q?

BlackDart 12 Dez, 2013 22:14 0

Concordo PS3 e Xbox ainda tem muito potencia e aki no Basil noso jogado jogo Por ex de PS4 quando lança o PS5 pq ai barateio o 4 e da para nos comprar

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